A produção está em um efeito de montanha russa desde março, meses em alta e meses em baixa, Guilherme, da Van Helden Corretora, em entrevista exclusiva

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Em um bate-papo virtual Guilherme Van Helden fala dos seus desejos, do futuro do mercado e conta um pouco da história da corretora fundada por sua mãe e que agora está sob o seu comando.

Por Helena Gomes Pereira | Emmanuel Ramos de Castro

Há mais de 20 anos no mercado, a Van Helden Corretora de Seguros consolidou-se como uma das empresas mais bem conceituadas do mercado paulistano. A ex-diretora da SulAmérica Seguros, Terezinha Beatriz Van Helden, fundou a empresa em 1996, visando oferecer soluções em benefícios e seguros em planos corporativos. Desde 2010 a empresa está sob o comando de Guilherme Van Helden, de 35 anos, filho e sucessor dos negócios da Senhora Van Helden.

Desde o início de suas atividades, a corretora preza pela qualidade no atendimento aos seus clientes, e estes – garante Gulherme – contam com uma equipe de profissionais qualificados e treinados. “Sigo rigorosamente os princípios de minha mãe”, garante.

Confira mais detalhes da conversa que tivemos com o sócio-diretor da Van Helden Corretora de Seguros:

Relação da Van Helden Corretora de Seguros e Guilherme Van Helden

O sucessor da matriarca Terezinha Beatriz Van Helden,  começa contando que cresceu ouvindo falar sobre planos de saúde e seguros de vida. Em 1996, quando Terezinha foi demitida, Hélio Novaes, colega de trabalho e então vice-presidente executivo da SulAmérica Seguros, propôs a ela montar a própria corretora. Guilherme explica que a mãe sempre teve o feeling para network e que lutou, desde muito nova, por cada objetivo em sua vida. “Minha mãe veio de uma cidade pequena lá do Rio Grande do Sul, nunca teve ninguém para colocá-la neste mercado, tudo isso ela conseguiu fazer sozinha”, revela orgulhoso. Ele também diz ter consciência do privilégio de ter sido inserido neste mercado pulando inúmeras etapas.

Aos 16 anos de idade – época em que só pensava em carros – Guilherme começou a frequentar a corretora, momento em que ao analisar os produtos chegou no núcleo de seguros e logo se apaixonou. E a vida passou a ser de casa para a escola e da escola para a corretora, fase em que começou a entender e ter contato com mercado e seu funcionamento.
Direção e nova estrutura da Van Helden Corretora de Seguros

Indeciso, como a maioria dos jovens na sua idade, Guilherme tentou fazer Odontologia, mas percebeu que com os irmãos em outras carreiras, a mãe ficaria sem uma linha de sucessão na empresa, então trancou a faculdade e voltou para a corretora. Foi então que decidiu fazer Propaganda e Marketing, passando a entender as necessidades e defeitos da Van Helden Corretora de Seguros. Pensando nisso, Guilherme propôs uma primeira reestruturação para o núcleo de seguro, que surtiu um resultado positivo. “Minha mãe sempre deixou muito claro, que era importante ter todos os produtos na corretora, então devíamos ter expertise em todos os núcleos e passei a conhecê-los”, conta.

De 2009 para 2010, Terezinha resolve se aposentar e foi nesse período que o Guilherme assumiu a direção da empresa. E a partir desse momento, o novo sócio começou a reformular a estrutura da Van Helden, que não tinha como foco o cliente final. “Minha mãe era mais focada no corporativo, enquanto eu gosto mais de trabalhar com o cliente final e gosto muito de lidar com o corretor”, diz. E a partir disso, a plataforma para os profissionais começou a ser criada, testada e moldada para seguir a missão e valores da corretora.

Cenário atual do mercado

É inegável que a pandemia da Covid-19 chegou e mudou o mundo, e Guilherme explica que o mercado atual está muito instável. “A produção está em um efeito de montanha russa desde março, meses em alta e meses em baixa. É perceptível uma grande demanda para planos de saúde, porém os mais acessíveis – com um custo-benefício mais eficiente para as pessoas. Um receio é que esse momento seja uma bolha ilusória, pois pode ser que as pessoas estejam fazendo isso em um momento de desespero e depois de três ou quatro meses ela não tenham mais fôlego para pagar. E é nesse momento que as corretoras podem ser prejudicadas. Principalmente com a questão do estorno”, pondera.

O novo normal para a Van Helden Corretora de Seguro

Devido ao momento pelo qual estamos passando, Guilherme acredita que a pandemia está acelerando um processo que seria natural, que é a aceitação do sistema home office. É uma questão de se reinventar e se adaptar a esse contexto. “Eu vi que muitas empresas não conseguiram fazer essa adaptação, pois acabam não confiando no colaborador”, destaca. A Van Helden Corretora de Seguros reformulou seus processos internos e agora estamos conseguindo tranquilamente fazer o trabalho remoto”, garante. O sócio-diretor tem certeza de que todos vestiram a camisa e entenderam o processo e mecânica do home office. “Alguns colaboradores começaram a fazer uma certa pressão para voltar, mas ainda não temos uma previsão de retorno, talvez seja de forma gradual, mas nossas rotinas vão mudar depois disso”, explica. Escalas para dias na corretora e dias em casa já estão nos planos da empresa.

Opinião sobre o mercado

Cuidadoso com as palavras, o diretor da Van Helden Corretora também não poupou críticas ao mercado em razão de um anacronismo em que se transformou a falta de união entre os empresários donos de corretoras. Em particular, no que se refere à regulamentação do setor. Todo mundo sabe que isso é necessário e ele acredita que a melhor forma de fazer é criando uma entidade para a classe, em que a normatização e a fiscalização ficariam direcionadas em apenas um conselho e sairia da autarquia do governo. E a luta deveria ser de todos – estar ali por um mesmo propósito. “É clichê, mas é aquilo: a união faz a força”, reforça. Ele também acredita que muitas empresas não vão conseguir se reinventar, pois continuar com a mesma mentalidade é um retrocesso, as coisas mudam e o mercado deve acompanhar o processo.
O jovem empreendedor conta que “é muito comum falar da ‘Acoplan da Rosa’, do ‘Sindplanos do Silvio’ e é um vínculo que muitas pessoas fazem, já que são nomes que fizeram gestões importantes e significativas para essas entidades. Mas isso não basta, muita coisa ainda precisa ser organizada, analisada e reformulada” pondera. Ele também pensa que pessoas de fora do mercado, com uma visão diferente, podem ser o que o setor precisa, pois o “mais do mesmo, todo mundo já conhece”, destaca.

Perspectiva para o futuro da Van Helden Corretora de Seguros

Forte candidato à vaga de importante liderança dessa nova geração, Guilherme Van Helden pretende alcançar organicamente números sustentáveis na sua empresa. Trabalha para ter um futuro palpável, onde todos os corretores e demandas sejam atendidos de forma exclusiva e humanizada. “Não quero tratar ninguém como número”, diz. A Van Helden Corretora de Seguros, de acordo com o seu diretor,  segue o conceito que sustenta que o resultado é sempre a consequência do trabalho. Ele garante que com honestidade, paciência e pé no chão, a corretora terá ainda mais reconhecimento no mercado.

Sinceridade

“Eu não sou muito apegado a nomes e pessoas”; disse ao pedir que citasse uma personalidade do mercado, entre outras perguntas rápidas. “Pessoas passam, amanhã ninguém mais vai lembrar quem é fulano da SulAmérica; eu acredito que muito nome é sinal de puxa-saquismo, por isso às vezes prefiro sair do senso comum e falar de pessoas que poucos conhecem. Mas essas suas perguntas curtinhas, além de provocantes, são importantes porque revelam, estabelecem conexões”, ponderou antes de responder:

Corretoras em destaque
Viva Saúde, da Alice e DPWhite, do Niva. Eu gosto muito do jeito do Niva de tocar o negócio. Ele está fazendo diferente.

Lideranças do mercado
Luciano Lima, da SulAmérica, considero um profissional de primeira linha, um cara excepcional; Nilo, do GNDI, grande pessoa, extraordinário ser humano e absurdamente acessível; João Carlos, diretor da Porto Seguro, também acreditou em nós desde o início e ainda é um grande amigo.

Operadoras grandes
SulAmérica, Porto Seguro, Amil. E GNDI é um fenômeno. Eu tenho ações do GNDI

Operadoras pequenas
São Cristóvão, BlueMed, Total Mad Care… e ainda tem a Plena Saúde.

Administradoras
Quali, Corpore e SafeLife…

Convite aos corretores
Comissão – plavra mágica para o corretor – também foi destaque em nossa conversa. Van Helden não fez nenhum esforço para demonstrar  habililidade na arte de comunicar. Por outro lado, na opinião dele, antes de falar em dinheiro, há outros valores com os quais precisamos ir muito além. “É evidente que temos uma excelente grade de comissão em nossa Corretora. Mas se você, corretor, só se importa com isso, não nos procure. Contudo, se o que lhe importa é conhecer um lugar para confiar sua produção e que te dará um atendimento humanizado, prezando pela qualidade, eficiênica, inovando em tecnologia,  capacitando corretores e com um know how de 23 anos, esteja certo de que você pode ser o corretor que quremos para fazer parte da nossa família”, ressalta. “Deixo o final ratificando minha admiração e agradecimento ao Blog do Corretor e ao seu fundador Emmanuel, uma pessoa extraordinária, que, repito mais uma vez, de um carisma diferenciado”, finaliza.

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JORNALISTA

Emmanuel Ramos de Castro
Amante da literatura, poesia, arte, música, filosofia, política, mitologia, filologia, astronomia e espiritualidade.

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