Jornalistas especializados em economia e metidos a “futurólogos”, apostaram numa reação negativa no mercado de ações na ocasião em que a Qualicorp comunicou a saída de Heráclito Brito da presidência da Administradora, líder no mercado de planos por adesões.
Erraram feio!
Igual àqueles que ingenuamente acreditaram que Russomano chegaria ao Palácio Mattarazzo.
Tanto é verdade que o lucro líquido atribuível aos sócios controladores da Qualicorp subiu 4,2% no terceiro trimestre, frente aos mesmos três meses de 2011, mostra o balanço divulgado hoje pela empresa. O resultado ficou em R$ 12,7 milhões no período.
Ao mesmo tempo, a receita líquida cresceu 38,4%, para R$ 251,6 milhões. Em 12 meses o número de beneficiários da empresa foi de 3,7 milhões para 4,3 milhões. Os custos da operadora de planos de saúde, por sua vez, aumentaram em 33%, até R$ 66 milhões.
As despesas operacionais da Qualicorp também foram maiores em 49,3%, atingindo R$ 159,9 milhões. Entre os gastos, estão incluídos os encargos da oferta pública inicial de ações, despesas com aquisições e outros itens.
Sem esses efeitos, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ficaria em R$ 91,3 milhões, expansão anual de 27,5%.
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Adaptado da colaboração de Renato Rostás
