Edson Bueno, fundador da Amil, quebra as três algemas mentais da pobreza e garante que você também pode ser um bilionário.

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Por: Marcos Rezende, investidor e empresário

No final de 2012, Edson de Godoy Bueno, no auge dos seus 70 anos de idade, embolsou muito mais do que um bilhão de dólares com a venda da Amil, maior operadora de planos de saúde do Brasil, e ainda manteve a participação e o cargo de presidente da empresa que fundou.}
Edson nasceu em Guarantã, interior de São Paulo.
Sua mãe era dona de casa e semianalfabeta e seu padrasto, motorista de caminhão.
No início da sua carreira, Edson trabalhava como engraxate para ajudar nas contas de casa e ainda hoje exibe com orgulho sua caixa de engraxate em vídeos institucionais da empresa para motivar seus colaboradores.
Edson quebrou o paradigma de que é preciso nascer em uma família rica para se tornar bilionário.
Repetiu a quarta série primária por quatro vezes, mas mesmo assim formou-se médico aos 28 anos de idade pela Universidade Federal do Rio de Janeiro quebrando outro paradigma: o de que é preciso tirar boas notas na escola para se tornar um bilionário.
Afundado em dívidas, o ponto de partida de Edson foi um número ainda menor do que zero, comprando, como ele mesmo diz, sua primeira clínica como pobre compra as coisas: fazendo dívida.
Assim como cerca de 66% dos 1.645 bilionários vivos, Edson construiu sua fortuna do zero, vindo de uma família pobre e com educação fraca.
“Quando você coloca um objetivo na sua vida, pode suportar qualquer coisa”, costuma dizer Edson Bueno em suas apresentações.
A fórmula do sucesso de Bueno é baseada em

  • uma clara visão de longo prazo,
  • com metas bem esclarecidas e mensuráveis,
  • criatividade para se diferenciar,
  • incessante busca pelo conhecimento,
  • investimento pesado na formação de um time e muito,
  • mas muito trabalho.

Uma das histórias da vida de Edson Bueno mais marcantes que li em seu perfil no livro Bilionários, foi quando ele transformou uma quase falida clínica na maior maternidade em número de partos do Estado do Rio de Janeiro.
Quando ele abriu a primeira maternidade, colocou lá uma máquina de Coca-Cola e dava uma lata para quem ia fazer lá um exame pré-natal.
“Tinha fila para fazer o exame, só por causa da Coca-Cola”, conta Edson.
Ele também teve a ideia de deixar uma Kombi no pé do morro de uma favela no Rio de Janeiro, para fornecer transporte gratuito aos pacientes da classe social mais baixa e garantir a clientela para a sua clínica.
Agarre as oportunidades

A vida de Edson demonstra que, além de muito trabalho, também é preciso um forte desejo para agarrar as oportunidades no momento que elas surgem para se tornar bilionário.

A grande maioria das pessoas vive dando desculpas para as oportunidades que aparecem ao invés de chutar a bola para o gol.

A bola está ali na frente delas, mas elas não querem chutar:

  • E se eu errar?
  • E se eu cair?
  • E se brigarem comigo?

Quando dão conta de si, já perderam a oportunidade de dar o chute.
Levam a vida tal qual aquele jogador de futebol que dentro do campo, permanece mais tempo deitado, reclamando que o juiz apite uma falta, que jogando efetivamente futebol.
Não importa se os outros não estão fazendo; temos de fazer a nossa parte.
Os gregos costumavam dizer que se correr atrás da deusa da fortuna, ela fugirá; porém, se cortejar a deusa da sabedoria com afinco e dedicação, ela se doará para você pouco a pouco.
Então, a deusa da fortuna, ao ver que você está conquistando a deusa da sabedoria, repentinamente aparecerá na sua vida e você terá mais chances de conquistá-la.
O local e as condições do seu nascimento não podem determinar quem você é.
Assim como as condições e dificuldades atuais também não podem determinar o que você almeja construir na sua vida.
Portanto, se você realmente estiver comprometido em alcançar os seus objetivos, quaisquer que sejam eles, faça a escolha agora de cortejar a deusa da sabedoria, investir na sua educação e trabalhar bastante em algo que você seja apaixonado.
Fora disso, você será mais do mesmo.

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Emmanuel Ramos de Castro
Amante da literatura, poesia, arte, música, filosofia, política, mitologia, filologia, astronomia e espiritualidade.

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