Em ritmo de crescimento, Corretora de Osasco completa seis anos e faz festa para comemorar

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São Paulo – A Roma Quality, uma das maiores Corretoras de Osasco, comemorou, nesta segunda-feira (17), na casa de shows Absurdo Alphaville, em Alphaville, SP, o aniversário de seis anos.

A Corretora dos sócios Roberto Lima (o RO de Roma) e Marcelo (o MA de Roma), começou pequena, mas segundo Roberto Lima, é hoje a maior da região. “Se existe uma crise, nós estamos preparados para quando ela passar. Sabemos que depois de qualquer tempestade vem a bonança”, confessa.

A festa foi temperada com a alegria dos fundadores, que veem crescer seu empreendimento, dos funcionários, mas também com a energia dos corretores que, por afinidade, estão vendo na Roma a chance de pôr em prática os seus projetos profissionais.

Apesar de ser o primeiro dia útil do horário de verão, a festa contou com a presença de todos os corretores da Roma, além do administrativo, gestores, e mais os representantes de operadoras e administradoras.

“Eu recebi uma matéria do Blog do Corretor que um amigo me enviou por e-mail e fiquei muito triste. Aquela que falava da venda da Affinity. Eu gosto muito da Adriana. Mas depois fiquei feliz por saber que o Alexandre assumiu a Corretora. Eu gosto muito do Alexandre. E agora sou fão do Blog. Leio todo dia., confidenciou-me o corretor Gabriel Silveira, parceiro da Roma.

I love Silva
Sugerido pela Roma e aceito de pronto pelo Silva, a Transmontano concordou em disponibilizar uma ambulância no estacionamento da Absurdo, caso algum absurdo acontecesse. Mas tudo transcorreu na mais absoluta paz.

Quem quer dinheiro
Sorteios em dinheiro foram realizados e corretores contemplados, enquanto outros foram sorteados com prêmios patrocinados pelas operadoras parceiras: Qualicorp, Ameplan, Amil, Biovida, Green Line, Corpore, Quantica…

Love
Comportadíssimo, Luizinho (GNDI) foi visto beijando a aliança que carrega no anular.

Menino de Ouro
Estratégico, Juscelino Vargas (Você Clube) compareceu sozinho, mas trazendo o seu sorriso e a sua humildade ao envolver os corretores com seu abraço.

Gula
A nota baixa ficou para o buffet, responsável por um cardápio pobre em nutrientes. Mas isso foi compensado pela grandiosidade da festa, da premiação e das previsões otimistas dos pilotos que comandam a Corretora.

Enquanto Marcelo fazia o social, convidamos Roberto Lima para uma entrevista, como sempre fazemos. Empolgado com o projeto das vendas on-line, Roberto preferia o modelo CLT, mas não acredita que seja possível sua implantação na atual conjuntura. “Se eu montar um escritório com 60 corretores nesse modelo, eu vou ter na minha porta gestores de várias Corretoras chamando corretores para entregar produção para eles, que eles vão pagar 300%, 400%”, dispara.

Roberto Lima solta o verbo e desabafa. Responsabiliza o próprio setor pela falta de regras e surpreende ao revelar que já tentaram inviabilizar a sua operação.

Acompanhe a matéria exclusiva que o sócio da Roma concedeu ao Blog do Corretor:
 


Blog do Corretor:
Há um ano, estávamos em outra casa comemorando o aniversário de cinco anos da Roma Quality. Hoje, conseguimos passar pelos 365 dias após aquela data e estamos agora comemorando o sexto ano. Fale-nos em poucas palavras desse ano e principalmente deste momento e o significado dele para você e para o Marcelo, seu sócio.

Roberto Lima:
Este é um momento fantástico para a nossa Corretora. No ano passado eu disse… aliás, no aniversário de quatro anos, que você também esteve presente, eu disse que nós estávamos rumo aos cinco anos, que, segundo as estatísticas, é o tempo em que as empresas se consolidam. Já comemoramos os cinco anos e hoje a nossa empresa se consolidou. Acredito que neste ano, com essa musculatura adquirida e com a experiência que nós ganhamos, com tudo o que o País passa no momento, redução do consumo, são testes pelos quais todos os empresários estão passando e isso só prova que a Roma suporta tempestades. Ou marolinhas, como diria o seu Lula [risos irônicos].

Blog do Corretor:
E depois veio o tsunami.

Roberto Lima:
E depois veio o tsunami. Mas nós estávamos preparados. As vendas estão aumentando gradativamente… Claro que quando a gente compara este momento do ano com o do ano passado, a queda é absurda, mas a gente tinha ali o efeito Unimed. Então, não dá para considerar o efeito UP nesse contexto. Outro dia eu estive presente em um evento da Amil e ao apresentar a produção em crescimento, o departamento comercial não considerou as vendas do mês de agosto. Agosto era o Norte, porque setembro, outubro e novembro não dá para contar. Eu acredito que todos nós, empresários do setor, é o que devemos fazer. É um ponto fora da curva, não dá para considerar. Aí quando eu considero anos passados, inclusive o primeiro semestre do ano passado, observamos um crescimento gradativo. Graças a Deus.

Blog do Corretor:
Durante a sua apresentação, ouvi você falar a respeito de uma viagem de navio dia 11 de abril. Trata-se de uma campanha?

Roberto Lima:
Isso. Nós vamos fazer um cruzeiro da Roma, nós temos uma meta agressiva de Intermédica, com a Corpore, nossa parceira, com a Quântica, também… Com todas as metas atingidas, nós vamos oferecer 14 cabines, para os vendedores da Roma, com direito a acompanhante, porque eles merecem. Trabalham demais essa galera (sic).

Blog do Corretor:
E esse cruzeiro está sendo bancado pela Roma ou pelas operadoras?

Roberto Lima:
Pela Roma.

Blog do Corretor:
Mas teve muita premiação hoje: eletrodomésticos, sorteios de prêmio em dinheiro vivo…

Roberto Lima:
Vários prêmios em dinheiro, as operadoras todas colaboraram e toda verba que a gente conseguiu foi revertida em prêmios. A nossa Corretora este ano tornou-se plataforma de todas as operadoras. Deixamos de entregar para outra plataforma desde junho deste ano e isto permitiu acesso a ações que antes não tínhamos. As operadoras não conseguiam nos enxergar. Hoje, bancamos parte dos eventos, mas contamos também com as operadoras.

Blog do Corretor:
Por falar em patrocínio, no painel, exibido no salão, eu vi muitas empresas que colaboraram com este vento. Entre elas, a Qualicorp, Ameplan, Corpore, Biovida, Green Line, Amil, Quantica, faltou alguma?

Roberto Lima:
Faltou a DentalPar, das que estão no banner, e se tiver faltado mais algumas, que me perdoem os patrocinadores. Trasmontano, que mandou uma ambulância para atender uma eventual necessidade…

Blog do Corretor:
Sim, nós fotografamos vocês com o Silva ao lado da ambulância. Uma excelente ideia.

Roberto Lima:
Eu falei para o Silva, ‘Se prepare porque todo mundo vai querer uma ambulância, agora. Ele que se vire [risos].

Blog do Corretor:
Estas foram as perguntas pautadas. Agora vamos de improviso. E para começar vamos com algumas “perguntas da jararaca”. A Roma Quality é um case de sucesso e isso é inquestionável. Hoje, vivemos um cenário econômico atípico. Se é que podemos dizer assim, pois esse cenário que a gente bem conhece, está sempre mudando. Hoje está bom, amanhã está ruim, depois volta a ficar bom de novo. Assim é a vida. Eu gostaria de saber a sua opinião pessoal a respeito das vendas on-line. Esta é uma questão que foi abordada no Blog e causou muita polêmica. E aumentou consideravelmente a nossa audiência. Qual é a sua opinião?

Roberto Lima:
Eu vejo as vendas on-line como um momento que todo e qualquer setor ligado a serviços vai passar [sic]. Foi assim com os taxistas, com o Uber, foi assim com vários setores da economia que a gente viu vários aplicativos tomarem o lugar das pessoas, mas, assim, a internet… eu vou citar o caso do Uber, especificamente, pois ilustra bem: Se criou a plataforma para que as pessoas pudessem chamar o transporte de forma on-line, mas ninguém acabou com a figura do motorista. Até porque o aplicativo ainda não dirige o carro. Mas com o advento do Uber, mais pessoas entraram nesse mercado, automaticamente aumentou a concorrência e houve uma seleção natural. Aquele taxista, por exemplo, fumante, capaz de fumar dentro do carro, não queria ligar o ar condicionado para economizar combustível, era ríspido com o passageiro… esse cara automaticamente está sendo expurgado do próprio mercado dele. E como em todo mercado em que há monopólio, elas trabalham da forma que acham melhor. A partir do momento em que você cria um sistema de concorrência, as empresas têm de melhorar o serviço e seus prestadores. E foi o que a gente viu. Hoje, você pega um táxi e é muito diferente do que era antes. Por motivos óbvios. Trazendo isso para o nosso mundo, eu penso que o corretor que pretende continuar trabalhando, ele vai ter que aprender a fazer pós-venda, atender o cliente quando este liga, porque eu vejo hoje, corretores da própria Roma, casos em que o cliente liga para fazer uma inclusão e ele não quer saber de atender. Isso é uma realidade. Este comportamento é semelhante ao do motorista de táxi que não evoluiu. Agora, a figura do corretor na venda não vai acabar. Assim como não acabou o motorista. O corretor é o motorista da venda. A gente pode até ter uma situação futura de menor ganho, mas não da exclusão do papel do corretor na venda. Porque a venda de plano de saúde é uma venda técnica, é uma venda que precisa de detalhes, as pessoas gostam de conversar, hoje eu vi um diretor de uma operadora falando aqui que os americanos, numa reunião recente, que aconteceu na operadora, que tem três coisas que o americano valoriza: um bom médico, um bom advogado e um bom corretor de seguros [sic].

Blog do Corretor:
Então você acredita que essa cultura vai ser preservada?

Roberto Lima:
Eu não acredito na possibilidade de um mercado tão maduro, como é o mercado americano no ramo de seguros, vir para o Brasil e trazer a filosofia de extinção da figura do corretor. Eu não acredito nisso.

Blog do Corretor:
Mas parece que tem operadoras apostando na exclusão do corretor na negociação, não é?

Roberto Lima:
Então, tem operadora que já apostou um monte de coisa que não deu certo. E eu acho que esta é mais uma aposta perdida. Não acredito que vai evoluir.

Blog do Corretor:
Na sua opinião, as vendas on-line são um fenômeno inevitável, mas com a presença do corretor.

Roberto Lima:
Não é que eu acho que terá de ter a participação do corretor. Acho que se faz necessário. É indispensável a presença do corretor. A sociedade brasileira não está tão evoluída a ponto de fazer a contratação de um plano de saúde sozinha pela internet, sem consultar absolutamente ninguém. A grande preocupação que as operadoras têm com a judicialização da saúde, no sistema on-line, em que ninguém orientou o cliente e este tem apenas um contrato em que ele roda e assinala um “Afirmo que li e estou de acordo”, isso é uma piada. Pergunto: Quantas vezes você se deparou com uma proposta dessa na internet e você leu todo o contrato? Você apenas marca que leu, entendeu, e manda pau. Né?

Blog do Corretor:
Assim como já aconteceu com outras Corretoras que surgiram, a partir da criação deste Blog, eu acompanho a Roma Quality, quando esta ainda “engatinhava”.

Roberto Lima:
É verdade.

Blog do Corretor:
Apesar de ser uma segunda-feira, primeiro dia do horário de verão, tivemos aqui muitos representantes de importantes operadoras prestigiando o aniversário da sua Corretora, mas eu não vi ninguém da Qualicorp. Estranhou-me essa ausência tão importante.

Roberto Lima:
Hoje é dia do securitário (referência ao dia 17 de outubro) e foi feriado para o pessoal da Qualicorp. E o nosso gestor, o superintendente também, o Zé Carlos, eles acabaram emendando o sábado, o domingo e a segunda. Mas foi uma das administradoras que mais nos apoiou no evento, que mais nos ajudou e é uma aposta forte neles e eles em nós.

Blog do Corretor:
Vocês já mudaram de endereço em função do crescimento. As equipes comerciais também cresceram?

Roberto Lima:
Cresceram(!) Hoje nós temos duas equipes internas, uma da supervisora Alessandra, outra da supervisora Ana Paula, temos a equipe de repasse, a cargo da Karina, e temos o Ronaldo Amadeu que é o gerente que coordena as três supervisoras. E ainda tem a supervisora do PJ, que é a Dia Franccine, que está arrebentando. No final de semana passado eu li na Exame que "pior do que a crise é você não estar preparado para quando ela passar". Se existir uma crise, nós estaremos preparados para quando ela passar. Sabemos que depois de qualquer tempestade vem a bonança.

Blog do Corretor:
Na ocasião das comemorações do 5º aniversário, em entrevista ao Blog, eu lhe fiz uma pergunta e vou repetir agora. Um ano depois: Como você enxerga o futuro daqui para a frente?

Roberto Lima:
Desde o começo do ano a gente tem se preparado para esse momento de crise no nosso setor, que demorou a chegar, até pelos ganhos que você teve no momento do colapso da Unimed Paulistana, mas a gente já estava visualizando isso desde dezembro do ano passado, a gente já vinha controlando os gastos, controlando várias coisas, e desde então a gente já sabia que o ano de 2016 iria ser um ano de sobrevivência. Agora, voltar a ter lucratividade, ganhar dinheiro, ver todos os corretores ganhando muito, a empresa faturando, a gente espera isso a partir do segundo semestre de 2017.

Blog do Corretor:
Você tem alguma Corretora que é inimiga da Roma Quality?

Roberto Lima:
Eu particularmente não tenho ninguém. Agora, se tem uma ou outra que não gosta da gente… isso é normal no nosso ramo que chega ao absurdo de quando você faz uma oferta para o funcionário de uma concorrente, as pessoas te tacham de antiético. Eu acho isso um absurdo, porque se você é diretor de marketing do Walmart e eu sou do Carrefour e eu chego lá e digo: Emmanuel, eu tenho uma proposta boa para você vir trabalhar aqui no Carrefour. Isso é normal. No nosso ramo isso é execrável(!) O que eu costumo falar para alguns donos de Corretora, quando questionado sobre essa situação, é: Meu amigo, eu tenho lá uma relação de todos os meus corretores, meus supervisores, meus gerentes, eu te mando tudo e você manda uma proposta para eles. Eu não trabalho para ser a melhor proposta para mim, mas para eles. No dia em que eu não for a melhor alternativa e eles receberem uma proposta melhor, eles têm de ir. Eles não têm de ficar amarrado a mim. Como em qualquer trabalhador de qualquer empresa é assim que funciona. Só no nosso ramo que é antiético.

Blog do Corretor:
Com isso você me fez lembrar um episódio recente. Quando o Tite, técnico do Corinthians, recebeu uma proposta, que foi aceita, para ser técnico da Seleção. O Corinthians reclamou, e eu ouvi opiniões que vêm ao encontro do que você está dizendo.

Roberto Lima:
Sim, eu lembro desse episódio. A gente está lidando com trabalhador. Se ele está fazendo um bom trabalho e recebe uma proposta melhor, é natual(!) A não ser que você o tenha em papel passado como sua propriedade. No final do ano passado, nós perdemos uns seis corretores na Roma que faziam um grande diferencial nos nossos números. Hoje eles entregam para a Multiplan. Montaram o escritório deles, todo mundo tem o direito de fazer isso. Entregam para a Multiplan e estão muito bem, graças a Deus. Depois chamaram um ou dois corretores para trabalhar lá com eles e para mim isso é movimento de mercado. Eu não tenho certificado de propriedade dessas pessoas. Eles vêm e vão. Cabe a mim trabalhar para ser a melhor proposta. Se eu for essa melhor proposta, o cara não tem porque aceitar a proposta do meu concorrente. É com isso que eu tenho de me preocupar. As pessoas são muito hipócritas com essa questão.

Blog do Corretor:
Você chega a falar sobre isso com seus corretores?

Roberto Lima:
Claro (!) Eu sempre falo nas reuniões que eles devem estar conosco, enquanto a Roma for a melhor proposta. O dia que não for, peguem as suas coisas e vão. Por que no dia que vocês tiverem de se aposentar, ninguém vai pagar a sua aposentadoria, não. Eu digo: Vocês ganham bem, têm uma baita de uma comissão, pouquíssimos vendedores têm uma comissão como a de vendedor de plano de saúde, tanto é que a gente está observando um movimento dos susepados migrando para o mercado de planos de saúde…

Blog do Corretor:
Com essa colocação, você apontou aí, sem mencionar, uma chaga nesse mercado que é a falta de união entre os corretores. Isto é fato. Os próprios corretores têm consciência disso. Mas, por outro lado, para tornar a coisa mais caótica, há uma desunião também entre os empresários.

Roberto Lima:
Complicado falar sobre os empresários desse setor porque eu conheço os dois lados da moeda, não é? Eu olho lá para o centro [São Paulo] e aquilo lá me lembra o Jurassic Park. Só se ouve o pessoal preocupado com o corretor fulano de tal que saiu da Corretora A e foi para a Corretora B, o dono da Corretora tal é isso é aquilo. E não tem nada de mais, o corretor foi em busca do que é melhor para ele. Ele não tem que ser condenado por isso. E se o cara está fazendo um bom trabalho lá e levou esse corretor, bom para ele.

Blog do Corretor:
Mas esta não é exatamente a resposta à minha pergunta. O que eu estou querendo dizer mesmo é a respeito da falta de união entre os empresários. Eu percebo que falta nesse mercado o que sobra aos políticos. Não vamos aqui fazer juízo de valor da classe política; não é o caso, mas observar e ressaltar uma espécie de código de ética entre eles. Por exemplo: Durante uma campanha eleitoral, ou enquanto é travada uma batalha no campo das ideias, os políticos são inimigos. Passada a batalha, eles formam blocos e constroem uma base aliada para tornar possível governar. Nesse mercado, ao contrário, os empresários parecem que não se suportam. Não atendem a uma convocação da categoria, não se reúnem… Desculpe me prolongar na pergunta que foi mais uma consideração.

Roberto Lima:
Mas esse individualismo existe justamente por essa coisa do corretor. O corretor trabalha comigo. Você não pode fazer proposta para ele. Aí vai um lá e o leva, porque fez uma proposta melhor, o cara não aceita. Aí a união se torna impossível.

Blog do Corretor:
Mas aí não está configurada uma falta de maturidade do empresariado? A maturidade que sobra aos políticos? A briga deveria se limitar à competição, mas quando se tratasse do interesse da coletividade, a união deveria prevalecer. Parece-me um canibalismo corporativo. Nós não vestimos uma máscara para cada ocasião? Por que não vestimos uma para essa?

Roberto Lima:
Com certeza. Mas eu posso lhe garantir que eu não conheço muito esse comportamento. Sinceramente, eu prefiro não participar. Eu não participo da Acoplan, não participo do sindicato do Silvio Toni… Ainda não, pelo menos enquanto não se tornar oficial. Depois a gente vai ser obrigado, não é? Mas, assim, você vai ter de participar, mas você enxerga um presidente desse sindicato que trabalhou os últimos seis anos para destruir a empresa que você construiu.

Blog do Corretor:
Eu, eu não entendi. Desculpe.

Roberto Lima:
A partir do momento em que o sindicato do Silvio se consolidar, ter uma carta sindical…

Blog do Corretro:
Você está falando do Sindiplanos.

Roberto Lima:
Sindiplanos. Automaticamente, a Roma terá de ser sindicalizada, porque vai ser um sindicato estadual. A gente não vai ter opção. Mas eu vou me filiar a um sindicato que o presidente desse sindicato por várias vezes, por várias manobras, já tentou destruir a Roma. Como é que eu vou ter a imparcialidade de um sindicato que me representa se o presidente desse sindicato várias vezes tentou parar a nossa operação? Fazer de tudo para ela não acontecer? Por ele ter se sentido ferido porque a maioria dos corretores, muitos dos que estão na Roma, viram na nossa Corretora uma opção à Casa do Corretor. E foram para lá. E isso para o Silvio Toni é antiético ao extremo!!!! Não podia, não pode acontecer… Que credibilidade esse sindicato me passa? Sou obrigado a me filiar a ele, por força de Carta Sindical…

Blog do Corretor:
Mas esse entrevero é coisa do passado?

Roberto Lima:
Não, existe até hoje. A Roma se consolidou como a maior Corretora de Osasco, tirou da Casa do Corretor essa posição e isso incomoda até hoje. Eu adoraria ter uma relação melhor com o Silvio Toni. Até porque, muito do que a gente aplica hoje na Roma a gente aprendeu com ele que é um mega empresário, um cara sensacional, um baita de um articulador, mas infelizmente tem uma rusga ali pessoal que eu não sei até que ponto, num futuro próximo, quando ele estiver como presidente do sindicato, e aí, o que ele pode fazer?

Blog do Corretor:
Ele vai deixar prevalecer o lado político, conciliador…

Roberto Lima:
Pois é. Só Deus sabe. Porque ele vai ter uma carta sindical na mão que confere poder a ele, certo? E aí, ele vai sair caçando todos os desafetos dele? A possibilidade que eu vejo hoje é essa. Porque eu ainda não tive oportunidade de conversar com ele para saber qual é a intenção dele.

Blog do Corretor:
Mas não seria ele inteligente o bastante para saber deverá atuar como um bom político?

Roberto Lima:
Deus te ouça, Emmanuel. Deus te ouça.

Blog do Corretor:
Falar em Deus te ouça, um passarinho me revelou que você estava planejando implementar um projeto em que os corretores seriam somente CLT. Esta ideia ainda está viva?

Roberto Lima:
Vivo ainda está, mas como um desejo. Na verdade, é um modelo de negócio. Mas não dá para implantar. No nosso mercado, com os corretores que já têm um comissionamento alto, conhecem o mercado, eu acho que é impossível você implantar esse modelo. Imagine que eu registre um corretor lá com R$ 2 mil de lalário, pago 30% para ele da venda, gero indicação, gero tudo para ele. Aí cai no colo dele um contrato de R$ 20 mil, que ele sabe que pode ir lá na Qualitek, entregar lá, ganhar 300%, ou seja, ele vai ganhar R$ 60 mil numa paulada só, esse cara vai pegar o contrato e entregar lá. Então, não tem como eu registrar esse cara e achar que vai estar tudo lindo e maravilhoso porque não vai estar. Infelizmente(!) Mas seria o melhor modelo do mundo. Não só para o corretor, mas para o mercado como um todo. As operadoras teriam mais segurança, as empresas teriam mais segurança e valor, porque hoje a maioria das Corretoras não tem valor, por conta do passivo trabalhista que existe, isso é a mais pura realidade; você teria uma situação de estabilidade para o corretor, ele teria todos os benefícios assistenciais e sociais dele, fundo de garantia, seguro desemprego, INSS; por vezes o corretor tem de trabalhar doente, porque se não trabalhar não ganha! Este, na minha opinião, é o melhor modelo. Eu acho que a maioria dos empresários concorda comigo. O problema somos nós mesmos. Se eu montar um escritório com 60 corretores nesse modelo, eu vou ter na minha porta gestores de várias Corretoras chamando corretores para entregar produção para eles, porque lá eles vão pagar 300%, 400%, vão pagar  200%…. Isso é fato.

Blog do Corretor:
Você tinha uma grande parceria com o Carlão, no início de tudo, não foi?

Roberto Lima:
Sim, uma grande parceria, finalizamos o nosso contrato, a LPX foi um divisor de água em nossas vidas. O seu Carlos foi um cara que acreditou na gente, investiu, fez uma grande diferença na ampliação da Roma. A gente só tem a agradecer a ele por tudo de bom que ele fez para a gente, mas a Roma atingiu uma proporção que não dá mais para ser repasse. Refletimos muito antes de dar esse importante passo de se firmar como plataforma. A decisão foi unânime entre todos com quem conversamos. O Dirceu, da DJ mesmo, a gente chegou a propor a ele a entrega de [produção] Amil para ele como plataforma, mas ele como sempre muito bacana foi um baita conselheiro, um cara que a gente adora, ajudou a fundar a Roma, disse que esta era a hora de a gente voar.

Blog do Corretor:
Para encerrar, eu gostaria que você aproveitasse este momento de congraçamento, de alegria e resumisse esta noite em poucas palavras.

Roberto Lima:
Eu quero agradecer a sua presença, como sempre você está sempre nos prestigiando, sempre vindo, quando convidado, quero agradecer a presença de todos que prestigiaram o nosso evento e estamos aí. Somos hoje a maior plataforma de Osasco, em venda, em estrutura, estamos de portas abertas para receber os corretores, e agora mais do que nunca consolidados como plataforma de todas operadoras e trabalhando para que a gente consiga cada vez mais o destaque que a empresa deve ter pelo trabalho que desempenhou.

Blog do Corretor:
Muito obrigado.

 

Veja as imagens da note clicando aqui, na Galeria de Fotos

 

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JORNALISTA

Emmanuel Ramos de Castro
Amante da literatura, poesia, arte, música, filosofia, política, mitologia, filologia, astronomia e espiritualidade.

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