O Grupo Trasmontano teve bons motivos para comemorar sua festa de aniversário em grande estilo. Afinal, aos 86 anos, o grupo, que já passou por sérios tormentos, poderia estar velho, ultrapassado e até cedido lugar à concorrência. Ao contrário, não ficou atrás dos montes a companhia lusitana. Adaptou-se às mudanças dos novos tempos, modernizou-se e apenas 14 anos a separam de um século.
Bem dirigido, o Grupo Trasmontano investiu em seus hospitais próprios, modernizou e reforçou sua rede credenciada, levou uma unidade do Hospital IGESP para o Litoral paulista (Praia Grande), criou uma faculdade própria (FASIG), e, neste sábado reuniu cerca de 500 convidados entre eles autoridades, amigos, parceiros e funcionários para comemorar o seu octogésimo sexto aniversário.
Em uma clara demonstração de que está na vanguarda de seu tempo, a operadora fugiu da cafonice e também do senso comum. O aniversário de 86 anos do Grupo Trasmontano foi comemorado na noite de sábado (19), no moderno Villaggio JK, no coração da Vila Olímpia (SP).
Os homens compareceram dentro de alinhados ternos e as mulheres aproveitaram para brilhar. Uma delas até aproveitou o clima típico de maio e arriscou seu casaco de vison.
Uma extensa mesa no palco dava a impressão de que haveria uma cerimônia repleta de discursos longos e enfadonhos, mas o evento, que contou com um mestre de cerimônia, além de glamoroso, foi muito bem dirigido.
O reitor Fernando José Moredo, em seu breve pronunciamento, agradeceu a presença dos convidados, das autoridades e lembrou a trajetória do Grupo, suas conquistas e seus desafios levando em conta o contexto político e econômico atual. “Conquistar o nosso espaço no mercado educacional será, sem dúvida, um grande desafio, pois quando falamos em educação no Brasil retratamos uma história de avanços e retrocessos. Historicamente o setor passou por importantes reformas, algumas delas para atender interesses econômicos e políticos e pouco contemplavam o desenvolvimento educacional”, destacou.
O historiador Leandro Karnal, renomado professor da Unicamp, uma das atrações da noite, durante 60 minutos prendeu a atenção do público. Karnal lembrou que o Trasmontano já surgiu em meio à Revolução Constitucionalista (1932) e desde então muitos desafios foram superados. “Somente uma empresa muito bem administrada pode chegar aos 86 anos assim, enxuta”, ressaltou. Alinhado ao pensamento empírico, Karnal lembrou ainda o mau uso dos recursos tecnológicos como por exemplo o envio de mensagens para grupos de WhatsApp do tipo ‘Tenha um lindo domingo’. “Bloqueie quem manda isso para você. O seu tempo é muito precioso para dar atenção a esse tipo de bobagem”, recomendou.
Na sequência, certificados de conclusão foram entregues a um grupo de médicos e logo após, Manuel Magno Alves, presidente do Conselho do Grupo Trasmontano, agradeceu e convidou a todos para o jantar.
Rapidamente o palco se transformou em um espetáculo comandado pela versátil #bandasantana, enquanto o jantar era servido.
Foi uma noite linda a comemoração dos 86 anos de Trasmontano.
Só faltou mesmo um fado; se é que se pode dizer que faltou algo.
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