Pesquisa Vox Populi / IESS 2025 mostra índices recordes de satisfação, recomendação e fidelidade entre beneficiários
Por IESS
SÃO PAULO – A satisfação com os planos de saúde médicos e odontológicos atingiu o melhor resultado da série histórica iniciada em 2013, consolidando a percepção positiva da saúde suplementar entre os brasileiros. O resultado integra a nova edição da pesquisa Vox Populi, realizada a pedido do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). Clique aqui e acesse a íntegra da pesquisa.
O levantamento ouviu 3,2 mil pessoas com 18 anos ou mais, entre beneficiários e não beneficiários de planos de saúde e odontológicos, em oito regiões metropolitanas — São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre, Manaus e Brasília. As entrevistas foram presenciais, realizadas entre 31 de julho e 17 de agosto de 2025, com nível de confiança de 95%.
Entre os beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares, 85% declararam estar muito satisfeitos ou satisfeitos. A recomendação dos planos também registrou o melhor desempenho da série histórica, com 88,3% dos entrevistados afirmando que recomendariam o seu plano atual. Já a intenção de permanência chegou a 94,8%, reforçando o alto grau de fidelidade e confiança dos beneficiários.
Para o superintendente executivo do IESS, José Cechin, os resultados mostram a consolidação da saúde suplementar como um componente essencial do bem-estar. “Os índices de satisfação e fidelidade permanecem em patamares muito elevados, o que demonstra a solidez da saúde suplementar e a confiança dos brasileiros nos serviços que contratam. O plano é visto não apenas como um benefício, mas como um instrumento de segurança e tranquilidade para a família.”
Entre as oito regiões analisadas, o Rio de Janeiro apresentou o maior índice de satisfação (92%), seguido por Brasília (87%) e Porto Alegre (86%). Os principais motivos de satisfação apontados foram a qualidade e a agilidade do atendimento, além da percepção de que o plano atende às necessidades de saúde do beneficiário.
O índice de insatisfação, de 14,3%, permanece idêntico ao levantamento anterior (2021), mostrando estabilidade nas percepções críticas. As principais queixas entre os insatisfeitos concentram-se na dificuldade para agendar consultas e exames, no valor elevado das mensalidades e no tempo de espera no atendimento.
Além do nível de satisfação, o levantamento também buscou compreender as motivações que levam os brasileiros a manter ou contratar um plano de saúde. Entre as principais razões apontadas, os beneficiários destacam: segurança em casos de emergência (34%), segurança/tranquilidade em relação à saúde da família (28%) e qualidade do atendimento (23%).
Entre os não beneficiários, a pesquisa também investigou as razões para não possuir um plano de saúde. A principal justificativa apontada foi o custo elevado, mencionada por 66% dos entrevistados. Em seguida, aparecem a falta de condições financeiras no momento (23%), a percepção de que o sistema público é suficiente (6%) e a falta de interesse pessoal (3%). Um pequeno percentual (2%) disse não ter plano por outros motivos, como mudança de emprego ou dependência de cobertura familiar.
Sobre as questões financeiras apontadas, o IESS reconhece que a saúde suplementar está inserida em um ambiente de preços altos e reajustes elevados, o que dificulta o acesso à população. Isso decorre de fatores como o intenso ritmo de inovações e incorporações tecnológicas na saúde, “quase em tempo real”, capazes de gerar ganhos assistenciais na maioria das vezes, mas que também implicam impactos sobre os custos nem sempre percebidos pelos contratantes. Da mesma forma, o grande volume de judicialização e práticas fraudulentas do sistema também impactam as despesas, configurando outros catalizadores de preços e reajustes.
Planos odontológicos
Entre os beneficiários de planos odontológicos, o índice de satisfeitos ou muito satisfeitos chegou a 87%, o maior já registrado desde o início da série. A recomendação alcançou 88%, e a intenção de manter o plano atingiu 90%, confirmando o crescimento consistente de fidelidade observado nas últimas edições da pesquisa. A qualidade técnica dos profissionais foi apontada como o principal fator de satisfação, seguida pela facilidade de acesso aos serviços e pelo custo-benefício percebido.






