Festa da G2C celebra crescimento de 22% e expansão em planos de saúde coletivos por adesão

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Por Blog do Corretor | Do Rio de Janeiro

RIO – Há mais de uma década consolidada no mercado de planos de saúde coletivos por adesão, a G2C Gestão e Cuidado, fundada pelo ex-bancário Fabrício Sena, fechou 2025 com um crescimento impressionante de 22%. Esse número reflete não só a resiliência em um setor regulado pela ANS, marcado por desafios como inadimplência e concorrência com operadoras verticais, mas também a estratégia de expansão que levou a empresa a filiais em 17 estados brasileiros. Com sede no Rio de Janeiro, a G2C se posiciona como uma administradora “séria”, focada em gestão integrada e ticket médio sustentável, diferenciando-se de players menores que prometem volumes altos, mas entregam instabilidade.

Para celebrar essa trajetória e agradecer aos parceiros que impulsionam seu sucesso, a G2C reuniu clientes, amigos e colaboradores em uma festa de confraternização no dia 2 de dezembro, na capital fluminense. O evento transformou-se em um hub de networking e reconhecimento, com premiações para corretores fiéis, gerentes, como Dalianne Soares (1º lugar), reencontros que fortalecem laços no ecossistema de benefícios e shows que injetaram energia carioca. Indubitavelmente, foi um momento de congratulações que vai além da festa: reforça o compromisso da G2C com um crescimento orgânico, essencial em um mercado onde a retenção de vidas é tão crítica quanto a captação.

O ponto alto veio com apresentações musicais, começando por um grupo de samba que aqueceu o ambiente e culminando no show do carismático Ferrugem. O Blog do Corretor, convidado especial, teve acesso ao camarim do cantor, guiado pelo anfitrião Fabrício Sena. Com um sorriso cativante e ar de garoto rebelde, Ferrugem respondeu sem rodeios à pergunta sobre sua presença em eventos corporativos: “Cara, nos últimos dois anos, estamos recebendo cada vez mais convites para esse tipo de evento. E é um show que tem 100% de chance de dar certo”.

Provocado sobre os polêmicos cachês pagos por prefeituras a duplas sertanejas – muitas vezes com recursos públicos –, o artista rebateu com preparo: “Eu vim estudado! Meu agente me explicou no caminho o que é a G2C, o tamanho da empresa e sua importância para o mercado de planos de saúde. Eu sei que estou em um ambiente saudável, por isso aceitei o convite”. Para descontrair, mencionei a semelhança dele com o filho de Cássia Eller. Rindo alto, ele confirmou: “Já! Meu apelido no colégio era Cássia Eller, porque eu raspava a cabeça”. Essa interação leve humanizou o evento, mostrando como a G2C equilibra negócios sérios com momentos autênticos.

Vinícius Nepomuceno (G2C), João Figueiredo (Plamed), Manu e Anderson Borges (Solution) | Foto: Blog do Corretor

Aproveitando a oportunidade, afastei-me do barulho com Fabrício Sena para uma conversa sobre sua jornada empreendedora. “Estamos em 17 estados e, quando você chega a um volume significativo de vidas, manter o ritmo de crescimento vira um desafio real. Quanto maior a escala, mais difícil. Hoje, nossa inadimplência é de apenas 2%, inferior à média de algumas operadoras. Com ticket médio mais alto, perdemos cerca de 1.200 vidas por mês em churn natural – de 50 mil vidas, 2% significam 1.000 saídas. Para compensar, captamos no mínimo 2 mil vidas mensais, crescendo líquido em 800. Essa expansão geográfica foi estratégica para sustentar esse fluxo”.

Sobre o ecossistema de administradoras, Sena foi crítico e visionário: “Há abertura de novas operadoras e administradoras, mas as sérias se mantêm firmes, e elas são cada vez menos. Muitas se autodenominam ‘grandes’ com 2 mil, 3 mil ou até 10 mil vidas, investindo em publicidade agressiva. Mas, pela ANS, isso não impressiona, grande é acima de 50 mil vidas, e poucas chegam lá. Nós priorizamos qualidade sobre volume, evitando os riscos de diluição que afundam players menores”.

Sua origem ilustra o DNA comercial da G2C. “Comecei como gerente no Bradesco, ganhando R$ 4 mil. Fui para uma administradora de benefícios como diretor financeiro, com salário de R$ 10 mil. Vendo executivos com vitalícios de R$ 40 mil ou R$ 50 mil, migrei para a área comercial. Fechei um grande contrato e garanti meu vitalício. Mas a empresa começou a ceder em padrões, então abri a minha – e deu super certo”. Sena exala gratidão: anualmente, ele estende a mão aos pais idosos para fotos em meio a flashes, ecoando o apoio que recebeu no início.

A entrevista pausou quando uma escola de samba invadiu o palco, fechando a noite com as tradicionais passistas. Como toda boa festa do Rio, o evento da G2C não foi só celebração, mas um lembrete do potencial do setor: em um mercado de planos por adesão projetado para crescer 10-15% ao ano (segundo projeções da ANS), administradoras como essa pavimentam o caminho para corretores ambiciosos. Quem sabe o próximo passo não seja uma parceria que eleve sua carteira?

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