Por Blog do Corretor | Da Redação
Existem momentos na vida que transcendem a simples experiência sensorial e se transformam em memória de alma. O evento da SulAmérica Rede D’Or no último dia 20 de novembro foi exatamente isso.
Quando recebi o convite da assessoria de imprensa da SulAmérica Rede D’Or, confesso que não dimensionava completamente o que me aguardava. Sabia que seria uma celebração de datas significativas: os 130 anos da SulAmérica, o Dia da Consciência Negra e o início das festividades natalinas, mas o que presenciei foi algo que tocou muito além da agenda de compromissos profissionais.
Após a apresentação religiosa, presidida pelo Cardeal Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer, a noite começou sob a regência do maestro Ruriá Duprat, cujo Grammy® Americano de 2009 é apenas uma das muitas razões pelas quais sua batuta comanda respeito. As vozes brasileiras que ecoaram pelo palco: Simone, Paula Lima, Tony Gordon, Ivan Lins e a jovem prodígio Valentina Lassi, com seus memoráveis 16 anos, trouxeram a intensidade e a profundidade que só a música brasileira consegue transmitir. Mas foi quando Valentina levantou a voz para cantar Ave Maria que eu a Mari, minha colega e acompanhante, sentimos aquele arrepio inconfundível; a sensação de estar diante da excelência em forma de som.
Contudo, todos sabíamos quem viria: Andrea Bocelli, o tenor que faz o Brasil inteiro suspirar, aproximava-se do palco.
E então aconteceu a magia!
Lá estava naquele espaço uma imensa e majestosa árvore de Natal, que havia permanecido apagada durante toda a tarde, um contraste intencional que criava expectativa. Quando Andrea Bocelli começou a cantar, aquela árvore despertou. Milhares de luzes se acenderam em perfeita sincronia com sua voz, como se a própria arte tivesse o poder de iluminar não apenas objetos, mas corações. O público vibrou, não apenas aplaudiu, vibrou. Eu e Mari vibramos.
Como membro da imprensa, tive o privilégio de assistir à apresentação da área reservada a convidados diferenciados. Mas, reconheço com sinceridade o que a SulAmérica declarou implicitamente através dessa noite; para uma empresa que completa 130 anos construindo histórias de cuidado e proteção, todos são especiais. Nós, da imprensa, apenas ganhamos um lugar diferenciado pelo relacionamento, uma proximidade que nos permite, justamente, contar essas histórias.
E que história era essa que se desenrolava!
Porque, a despeito de toda a exuberância artística, toda essa beleza monumental servia a um propósito maior: o lançamento do Natal Para o Bem, um chamado à solidariedade que transcende o espetáculo e toca o essencial. Enquanto Andrea Bocelli cantava, enquanto a árvore brilhava com força hipnotizante, a SulAmérica Rede D’Or iniciava uma campanha de impacto real: Natal Para o Bem.
A iniciativa une esforços com a Cruz Vermelha para distribuir doações em 26 instituições sociais parceiras espalhadas por diversas regiões de São Paulo. É o tipo de ação que transforma Natal, aquela data que celebramos entre abundância e esperança, em ferramenta de transformação social genuína.
Saí daquele evento não apenas como jornalista que cobriu um acontecimento midiático relevante, mas como uma pessoa tocada pela compreensão profunda de que arte, negócio e responsabilidade social não são mundos paralelos. Eles convergem, quando uma instituição que completou 130 anos de atuação decide usar seu palco não apenas para brilhar, mas para iluminar vidas.
A SulAmérica Rede D’Or não apenas celebrou sua história naquela noite. Ela abriu espaço para que a história de outras pessoas fosse reescrita através da solidariedade. E a árvore que acendeu com Andrea Bocelli? Ela brilhou, acredito eu, não apenas para os que estavam lá, mas como símbolo luminoso de que o melhor presente que podemos dar é aquele que chega aos que mais precisam.
Obrigado, SulAmérica. Por me convidar a fazer parte dessa história.
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