Disfunção erétil, desequilíbrios hormonais e doenças metabólicas também estão no radar da urologia moderna e podem ser sinais precoces de problemas cardiovasculares e hormonais
Por SegMedic
RIO DE JANEIRO – O Novembro Azul costuma ser lembrado como o mês de combate ao câncer de próstata, e com razão: o segundo tipo de câncer que mais mata homens no Brasil soma 71 mil novos casos por ano e 47 mortes diárias, segundo o INCA. Mas, para o Dr. Alexandre Augusto Martins de Souza, urologista e parceiro da SegMedic, rede de clínicas ambulatoriais do Rio de Janeiro, é hora de ampliar essa conversa. “A urologia vai muito além da próstata. O urologista é o médico que mais entende o homem como um todo, seus hormônios, metabolismo, saúde sexual e cardiovascular”, afirma.
A disfunção erétil, por exemplo, é um dos principais alertas de que algo pode estar errado com o sistema vascular. “Durante a ereção, o pênis precisa de um fluxo intenso e contínuo de sangue. Quando há dificuldade, isso pode indicar endurecimento das artérias, o mesmo processo que causa infarto ou AVC. Em muitos casos, a disfunção erétil aparece anos antes de um evento cardíaco grave”, explica o especialista.
O médico ressalta que, ao identificar o problema, é essencial olhar para o corpo como um sistema integrado. “O urologista pode e deve investigar colesterol, glicemia, pressão arterial e encaminhar o paciente ao cardiologista quando há suspeita de doenças metabólicas. O pênis é um espelho da saúde vascular e ele costuma avisar primeiro”, complementa.
Outro vilão silencioso é o diabetes, que danifica vasos e nervos, comprometendo o fluxo sanguíneo e a sensibilidade peniana. “O açúcar em excesso inflama as artérias e provoca neuropatia, tornando a ereção cada vez mais difícil. Por isso, controlar a glicose é cuidar também da vida sexual”, explica o Dr. Alexandre. Já a obesidade atua como uma “fábrica de desequilíbrio hormonal”: o excesso de gordura abdominal reduz a produção de testosterona, levando à queda de libido, fadiga e risco elevado de doenças cardiovasculares.
Mas engana-se quem pensa que a testosterona serve apenas para o desejo sexual. “Ela é o motor biológico do bem-estar masculino. Afeta o humor, a energia, a massa muscular e até a concentração. Quando os níveis caem, o homem sente cansaço, irritabilidade e perda de força”, diz o urologista. Nesses casos, a reposição hormonal pode ser indicada, desde que feita com critério e acompanhamento médico. “Não é tratamento estético. É medicina personalizada, baseada em exames e segurança. Com o monitoramento adequado, os resultados são expressivos e seguros”, completa.
Para o especialista, o urologista deve ser visto como o clínico geral do homem, um médico de confiança que acompanha desde a prevenção do câncer até o controle hormonal e metabólico. “Esperar pelos sintomas é como tentar apagar um incêndio depois que ele começou. O ideal é visitar o urologista a partir dos 40 anos, ou antes, em casos de histórico familiar ou fatores de risco”, orienta.
Neste Novembro Azul, a SegMedic e o Dr. Alexandre Augusto Martins de Souza reforçam um novo olhar sobre a saúde masculina: prevenir não é apenas evitar o câncer de próstata, mas cuidar do corpo como um todo. “Cuidar da saúde não é vaidade, é maturidade. O homem que se cuida vive mais e melhor”, conclui o urologista.






