Cooperativismo de seguros pode conquistar 38% do mercado brasileiro, projeta Seguros Unimed

Foto de Moderador

Moderador

Com a sanção da Lei Complementar 213/2025, as cooperativas ganham novas oportunidades no setor 

Por Seguros Unimed

O Brasil, até então um dos poucos países do mundo que não permitia a atuação direta das cooperativas no setor de seguros, acaba de mudar esse cenário com a sanção da Lei Complementar 213/2025. A nova legislação abre um vasto campo de possibilidades para o cooperativismo brasileiro, e a Seguros Unimed, sob a liderança de Helton Freitas, enxerga um grande potencial de crescimento. Para ele, as cooperativas podem conquistar até 38% do mercado de seguros no país, o mesmo percentual que já alcançam no setor de planos de saúde.

“De acordo com a ICMIF [Federação Internacional de Seguros Cooperativos e Mútuos], 26% das cooperativas no mundo atuam no mercado de seguros. O Brasil era um dos poucos países que ainda não permitiam essa atuação. Agora, com a mudança da legislação, temos uma excelente oportunidade de preencher essa lacuna e oferecer mais benefícios aos nossos clientes”, afirma Freitas.

Com um mercado de seguros em expansão, o Brasil abre suas portas para o modelo cooperativo, que vem ganhando força globalmente. A Seguros Unimed, braço segurador do Sistema Unimed, já se destaca como líder em inovação e é a única representante do Brasil na ICMIF, entidade da Aliança Cooperativa Internacional (ACI).

Freitas destaca que a seguradora adota um modelo de S/A de capital fechado, em que toda a geração de resultados é reinvestida no sistema cooperativo. Nos últimos quatro anos, mais de R$1 bilhão retornaram para o sistema, evidenciando a solidez e a sustentabilidade do modelo. “Nossa trajetória comprova que as cooperativas podem oferecer soluções financeiras robustas e responsáveis, equilibrando responsabilidade social e atendimento às necessidades dos associados”, enfatiza.

A Seguros Unimed foi criada no final dos anos 1980 para atender à necessidade de proteção social dos médicos cooperados, complementando o portfólio das cooperativas locais e expandindo para diferentes segmentos do setor de seguros, como patrimoniais e previdência complementar, além de também posicionar-se como pilar no mercado de saúde.

Embora não seja formalmente uma cooperativa, a seguradora adota os princípios e valores do cooperativismo em sua gestão. Para Freitas, esse modelo tem grande potencial de crescimento. “Estou convencido de que o cooperativismo no Brasil terá um impacto tão relevante no mercado de seguros quanto tem nos setores de Agro, Crédito e Saúde”, conclui.

Com a sanção da Lei Complementar 213/2025, as cooperativas de seguros no Brasil iniciam uma nova fase de expansão e inovação. A expectativa é que esse novo cenário ofereça alternativas mais acessíveis e éticas para os consumidores e fortaleça o sistema cooperativo em todo o país. Agora é o momento para as cooperativas se consolidarem como protagonistas no mercado de seguros.

Compartilhar:

Facebook
Twitter
LinkedIn
Email

Deixe um comentário

Você pode optar por ficar anônimo, usar um apelido ou se identificar. Participe! Seus comentários poderão ser importantes para outros participantes interessados no mesmo tema. Todos os comentários serão bem-vindos, mas reservamo-nos o direito de excluir eventuais mensagens com linguagem inadequada ou ofensiva, caluniosa, bem como conteúdo meramente comercial. Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Veja Também: