Em momentos como este, o ideal seria fazer contato, pesquisar a fundo e elaborar um roteiro detalhado sobre sua bem-sucedida trajetória. Mas não há tempo para isso. Vivemos em um mundo onde as notícias se deslocam na velocidade da luz, o que nos obriga a agir rápido, sem abrir mão da qualidade da informação.
Ainda assim, o protagonista desta Dança das Cadeiras carrega um nome que se confunde com sua própria história.
Conheci Celso Rocha nos tempos em que Cláudia Rizzo era sua colega na SulAmérica. Ela, à frente de um salão na Líbero Badaró, e ele, já um executivo indispensável no departamento comercial de uma das mais tradicionais seguradoras do país.
Mesmo depois da inacreditável venda da SulAmérica para a Rede D’Or, quando tantas cabeças rolaram, a de Celso permaneceu firme como uma rocha.
Porém, tudo indica que, embora valores como competência, dedicação, honestidade, cordialidade e pontualidade sejam indispensáveis, eles não são suficientes para garantir a permanência eterna no cargo.
Eterno, como já disse aqui em outra ocasião, só mesmo os diamantes!
Nesta segunda-feira (18), chegou ao fim a brilhante trajetória de Celso Rocha na SulAmérica. O canal de vendas paulistano, por mais consolidado que esteja, foi inevitavelmente impactado pela notícia.
A SulAmérica é uma importante protagonista entre as estrelas do mercado. Já foi mais. Hoje, ouvimos algumas reclamações.
Porém, o mercado mudou.
Mudou tanto que Celso Rocha deixa a seguradora, onde atuou por décadas.
Mas Celso ainda terá de superar um grande desafio: o de conseguir remover a cor laranja de suas roupas.