Por Blog do Corretor | Da Redação
Nem toda matéria nasce da redação de um grande jornal. Algumas surgem da indignação de quem está dentro de um sistema e não consegue se calar.
No setor de planos de saúde não é diferente: quem critica, apanha; quem tenta expor manobras é temido; e quem ousa revelar os bastidores, pode ser considerado uma ameaça; e quem bajula é bajulado.
Eu poderia ter seguido o caminho mais fácil, o de publicar releases prontos, fechar os olhos para as agruras dos corretores, e ser mais um na engrenagem que move a máquina da futilidade, do oba-oba.
Mas eu surgi em 2008, sozinho, quando tudo eram trevas.
E escolhi uma rota solitária para fazer aquilo para o qual me preparei: jornalismo(!)
E quem escolhe a verdade, escolhe também o silêncio de quem se ressente quando é exposto. Escolhe lidar com o peso de trabalhar com um número seleto de investidores — porque estes devem ter os mesmos valores que eu.
E nem todos têm!
Sim, há um preço na escolha pela verdade! Já senti o frio da navalha que corta para retaliar, e tudo por dizer o que muitos pensam, mas não têm coragem de dizer.
No jornalismo — o de verdade — existem dois tipos de profissionais: os que se vendem e os que resistem.
Eu escolhi resistir.
Não por heroísmo, mas por respeito a quem me lê, aos corretores que lutam com dignidade, e a uma categoria que merece muito mais do que pão e circo.
Você não verá matérias produzidas com o meu estilo literário em outros portais.
Porque sou único(!)
No senso comum, deseja-se anunciantes demais e realidade factual de menos. Mas aqui – neste meu espaço virtual e disruptivo que conquistei sem me contaminar com as opiniões externas – ainda é possível falar a verdade — mesmo que para isso, em vez de receber, eu tenha de pagar.
Ao fim e ao cabo, jornalismo de verdade é isso. Como diria Voltaire, “O segredo de aborrecer é dizer tudo”.
E eu ainda não disse tudo.