Corretora orienta clientes sobre proteção contra desastres e destaca como o mercado tem evoluído para lidar com riscos climáticos cada vez mais frequentes
Por Yia Broker | Lucas Orte
SÃO PAULO – Os recentes tornados que atingiram o Sul e Sudeste do Brasil, com ventos acima de 250 km/h e destruição de grande parte das construções em algumas cidades, reacendem o debate sobre a importância de ter apólices de seguro atualizadas e adequadas a esse tipo de evento. Segundo a YIA Broker, corretora especializada em soluções completas de seguros, muitos clientes ainda acreditam estar protegidos, mas acabam descobrindo lacunas justamente quando mais precisam de cobertura.
“Nas apólices residenciais e empresariais padrão no Brasil, as coberturas básicas incluem incêndio, queda de raio, explosão, danos elétricos e roubo ou furto — porém, vendavais, tornados e ciclones não são automaticamente contemplados. É essencial contratar coberturas adicionais específicas para esse tipo de risco”, explica Marcus Farias, gerente de Ramos Elementares na YIA Broker.
Entre as garantias complementares mais importantes estão a de vendaval, furacão, ciclone, tornado e granizo, que cobre danos diretos causados pela força do vento, como destelhamento, queda de árvores e colapsos estruturais. Farias destaca ainda a relevância das coberturas de danos por impacto de veículos, queda de aeronaves e desmoronamento e de perda de aluguel ou lucros cessantes, que asseguram a reposição financeira durante o período em que o imóvel fica inabitável ou a empresa paralisada.
Logo após um evento extremo, a YIA orienta os clientes a registrarem o máximo de evidências — fotos, vídeos, notas fiscais — e a evitarem reparos antes da vistoria, exceto medidas emergenciais. A corretora realiza o registro imediato do sinistro e acompanha todo o processo junto à seguradora, desde o levantamento técnico dos danos até a conclusão do pagamento da indenização.
“Nossa atuação é pautada em três pilares: agilidade no acionamento, transparência na comunicação e apoio técnico e humano para que o cliente recupere o quanto antes sua normalidade. Em eventos dessa magnitude, o volume de ocorrências é muito alto e as seguradoras enfrentam sobrecarga, então nosso papel é garantir que o cliente não enfrente atrasos ou perdas por falhas documentais”, afirma o especialista.
A equipe da YIA auxilia na elaboração de relatórios de perdas, organização de documentos, validação de cobertura e intermediação com a seguradora. Segundo o gerente, os principais desafios nesta etapa incluem a comprovação da origem do dano já que ventos, chuva e manutenção deficiente podem se confundir e a defasagem dos valores segurados, que impactam diretamente o valor da indenização.
Evolução do mercado e novas tecnologias no setor de seguros
O aumento da frequência e intensidade de fenômenos meteorológicos tem levado o mercado de seguros a reformular produtos e processos. “As seguradoras vêm ampliando e modernizando suas coberturas, tornando as cláusulas mais claras e abrangentes, especialmente para vendavais e tornados”, destaca Marcus.
Além disso, surgem no mercado os chamados seguros paramétricos, em que a indenização é liberada automaticamente quando determinados índices climáticos, como velocidade do vento ou volume de chuva, são atingidos. “Essas soluções reduzem a burocracia e agilizam o suporte ao segurado, que passa a ter uma resposta mais imediata em situações críticas”, explica o executivo.
Por fim, ele observa também que o uso de dados geoespaciais e modelos preditivos com inteligência artificial tem permitido uma precificação mais justa e personalizada, levando em conta o histórico climático de cada região e a exposição real ao risco. “Nosso papel como corretora é justamente orientar os clientes residenciais e empresariais a entenderem esses riscos e garantirem que suas apólices reflitam a proteção adequada, sem surpresas no momento de necessidade.”







