Por Passarinho Laranja (leitor anônimo)
Mas já?
Pouquíssimo tempo após a entrada de uma nova gerência em uma plataforma em rua consoladora, parece que o mar vermelho se fechou no 368 desse logradouro. Longo período de ausência da proprietária pode ser um fortíssimo criador de um ambiente de disputa de ego do nosso profeta, que deixando a Bíblia de lado, vai buscar a devida inspiração na obra de George R R Martin, criando o seu próprio Game of Thrones.
Tão inflado é o ego do profeta, que seu êxodo, em vez de ir do Egito à Canaã, leva até a mesa ao lado, hoje ocupada por um homem com sobrenome de um grande herói escocês. Algumas falhas do setor administrativo, a não priorização de sua supervisora bibelô e não colocar uma ilha para alocar seus supervisores à sua frente (que pararia a plataforma por um dia inteiro) são algumas das demandas do homem do cajado, que não poupa o vernáculo para demonstrar seu descontentamento com as lideranças.
Além de tudo ainda sobram críticas ao filho do proprietário, que se mantém à frente do marketing da companhia. Por ele não estar afagando o seu ego, acaba virando alvo de críticas. Tamanho descontentamento que arregimentou um de seus supervisores para cuidar de seu marketing pessoal.
Em tempo, o profeta, quando aparece, não sai da sala de reunião com a sua protegida. Enquanto isso, o herói escocês — a deidade, considerada a ‘prata desvalorizada’ da casa — é visto a transpirar, indo e voltando ao financeiro e à administração. Enquanto uns transpiram, o outro conspira.







