A Lei da Porta Dupla

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O Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (InCor) é uma das sete unidades hospitalares que integram e, juntas, formam o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). É recordista em transplante de coração e pulmão. É um hospital universitário reconhecido como centro de excelência internacional nas áreas clínica e de ensino em cardiologia, medicina cardiovascular e cirurgia cardiovascular.
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Pois  bem:

A Segunda Turma do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve, por unanimidade, a liminar que proíbe a lei estadual que destina 25% dos leitos dos hospitais públicos de São Paulo ao atendimento de pacientes particulares ou de planos de saúde.

De acordo com o promotor da saúde pública da capital Arthur Pinto Filho, que representa o Ministério Público na ação e esteve presente durante o julgamento, a lei, que não existe em nenhum outro Estado, é “o maior e mais violento ataque ao Sistema Único de Saúde”.

Para ele, uma das principais consequências da norma, que ficou conhecida como Lei da Porta Dupla, seria o crescimento das filas. “Se você tira 25% dos leitos do Hospital do Coração, vai aumentar em 25% as filas” afirmou Filho.

O promotor também classificou a lei como “quebra ao princípio de igualdade”, pois criaria tratamentos distintos a pacientes dentro da mesma instituição e possibilitaria que os planos de saúde fossem beneficiados por uma estrutura pública. “Os planos privados não entraram com um tostão para equipar esses hospitais”, afirmou.

A Lei da Porta Dupla foi sancionada no final de 2010 pelo governador Geraldo Alckmin, e contestada na Justiça pelo Ministério Público. A 5ª Vara da Fazenda Pública expediu liminar em 2011 proibindo que o Estado reservasse leitos públicos a pacientes particulares ou de planos de saúde.

O mérito da questão ainda não foi julgado em nenhuma instância e o Estado de São Paulo poderá recorrer da decisão desfavorável.

Por Bárbara Mengardo

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JORNALISTA

Emmanuel Ramos de Castro
Amante da literatura, poesia, arte, música, filosofia, política, mitologia, filologia, astronomia e espiritualidade.

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