“O dinheiro não é tudo. Quando eu saí da minha última empresa eu estava bem. Saí por vontade própria, no auge da minha carreira, ganhando bem… foi uma decisão minha. Eu queria me testar, me provar… Eu vou trabalhar para dar tão certo agora como deu no passado. Eu vou fazer a minha parte. O dinheiro é importante, mas eu não sou movido pelo dinheiro. O sucesso é importante também, mas tem uma coisa que eu aprendi a valorizar nos últimos 10, 15 anos que é qualidade de vida, que é você poder estar feliz com o que está fazendo, que é você não perder a sua essência, porque às vezes você se transforma numa máquina. E isso é ruim. Eu tenho dito aí, e não estou renegando o meu passado, não. Eu tenho muito orgulho dele, do meu trabalho, das pessoas com quem trabalhei, do aprendizado e da minha bagagem. Mas o Sérgio de 2016 é um Sérgio com uma versão melhorada. É um Sérgio leve”.
Na segunda-feira (18), um dia antes do evento da AllCare, a BrazilHealth, promoveu um Café da Manhã no Hotel Comfort Downtown, no centro de São Paulo.
O local não podia ser melhor. Às 10h o auditório estava lotado de corretores, mas compareceram também os principais figurões das operadoras, administradoras e seguradoras.
Fortalecida, a Corretora vem cada vez mais atraindo parceiros e aumentando o passo em direção ao seu ambicioso projeto: o crescimento.
Marcelo Reina acompanhado de Leandro Sandor, lançaram a campanha de vendas 2016, que levará os 10 corretores campeões a um resort em Porto de Galinhas, um dos lugares mais encantadores do Nordeste pernambucano.
“Uma empresa com apenas um ano e meio, já com essa proporção!…”, exclamou empolgado Marcelo Reina, enquanto entregava prêmios e mais uma espécie de troféu aos seus pupilos – os corretores que vêm se destacando na empresa como Sidney Facin, por exemplo, que fez um depoimento emocionado e emocionou.
Mas o evento também teve a função de apresentar oficialmente ao mercado o novo Diretor Comercial da BrazilHealth, o habilidoso e experiente Sérgio Cardoso Silva, que, havia quase dois anos fora do mercado, retornou com a missão de unir forças e manter o ritmo de crescimento da Corretora que ainda não completou dois anos, mas dá sinais de que veio para ficar.
“É até um clichê, mas eu vou te falar: Nós resolvemos não participar da crise. Eu acho que existem mercados que são mais suscetíveis à crise, mas plano de saúde, eu diria que sofre muito menos impacto”, diz confiante o Diretor Comercial, que, além de expert em planos de saúde, entende tudo de vinhos.
Veja abaixo, uma entrevista exclusiva que Sérgio Cardoso Silva concedeu ao Blog do Corretor. Veja também as fotos do evento. Clique na Galeria de Fotos.
Blog do Corretor:
Esta é a terceira vez que eu tenho a satisfação de entrevistá-lo, agora como diretor comercial da BrazilHealth. Depois de um ano e meio recluso, você retorna ao mercado e ao contrário de muitos que abrem seu próprio negócio, você optou por uma empresa já constituída. Como foi isso? Foi um convite? E de quem partiu?
Sérgio Cardoso:
Foi um convite. Eu diria para você que Deus, às vezes, prepara tudo na hora certa. Você sabe que eu estava em São Bernardo, cuidando da minha loja de vinhos, dos meus projetos pessoais, e aí o Marcelo me ligou e disse: “Tô indo aí tomar um vinho contigo”. Isso foi numa sexta-feira, início da noite. Eu tentei demovê-lo da ideia porque eu estava trabalhando, mas não teve acordo. Ele disse: “Tô indo aí”. E desse vinho, ele me fez uma proposta. Disse que estava procurando alguém e o nome que veio à cabeça dele e do Leandro [Sandor], havia sido o meu nome e quis saber se eu estava disposto a voltar para o mercado.
Blog do Corretor:
Quando você deixou o mercado tinha intenção em voltar?
Sérgio Cardoso:
Quando eu saí já tinha em mente ficar um ano afastado. Eu já tinha isso muito claro. Ele fez a proposta, fizemos alguns ajustes, devolvi a proposta para ele, e aí, num sábado chuvoso, à tarde, nos encontramos num shopping, em São Bernardo, eu a Mônica, minha esposa, com o Eduardo, nosso filho, eu com a bolsa do Eduardo, com mamadeira, leite, tudo… e fechamos o negócio ali, eu ele e o Leandro, sem nunca ter entrado na BrazilHealth. Então, foi uma empatia, uma sinergia e… assim, de primeira.
Blog do Corretor:
Você comprou a ideia?
Sérgio Cardoso:
Comprei a ideia. Na verdade, eu não vim em função de uma proposta comercial. Eu vim porque eu vi duas pessoas dividindo o sonho delas comigo. E eu falei assim: Vamos sonhar juntos, porque eu também sou um homem de sonhar e gosto de pegar projetos assim, no início, como foi na outra empresa em que trabalhei, à qual sou muito grato, aqui também… pegando um projeto incipiente e já com tanto sucesso, não é? Um ano e pouquinho, você vê esses meninos onde eles estão… Estou muito feliz(!)
Blog do Corretor:
Mas você…
Sérgio Cardoso:
Então, nem deu tempo de eu me colocar no mercado, respondendo a tua pergunta. Eu não me coloquei no mercado. As coisas aconteceram de forma rápida e eu acho que na hora certa, com as pessoas certas e eu estou certo de que com a empresa certa, também.
Blog do Corretor:
A pergunta que se faz no mercado é justamente sobre a sua decisão. Você, certamente poderia ter optado por uma empresa tradicional. Fale sobre isso.
Sérgio Cardoso:
É simples. O dinheiro não é tudo. Quando eu saí da minha última empresa eu estava bem. [Sérgio refere-se à Barela Seguros onde fez uma carreira de sucesso] Saí por vontade própria, no auge da minha carreira, ganhando bem… foi uma decisão minha. Eu queria me testar, me provar… Eu vou trabalhar para dar tão certo agora como deu no passado. Eu vou fazer a minha parte. O dinheiro é importante, mas eu não sou movido pelo dinheiro. O sucesso é importante também, mas tem uma coisa que eu aprendi a valorizar nos últimos 10, 15 anos que é qualidade de vida, que é você poder estar feliz com o que está fazendo, que é você não perder a sua essência, porque às vezes você se transforma numa máquina. E isso é ruim. Eu tenho dito aí, e não estou renegando o meu passado, não. Eu tenho muito orgulho dele, do meu trabalho, das pessoas com quem trabalhei, do aprendizado e da minha bagagem. Mas o Sérgio de 2016 é um Sérgio com uma versão melhorada. É um Sérgio leve, que está numa empresa em que a palavra de ordem é flexibilidade. A gente pode fazer tudo, claro que, com responsabilidade. Então, respondendo a tua pergunta (sic), certamente, não foi por dinheiro. O Sérgio voltou pela BrazilHealth, porque, claro, a proposta comercial foi boa, mas uma proposta de crescimento, de construção.
Blog do Corretor:
Você se considera um homem realizado?
Sérgio Cardoso:
Eu agradeço muito a Deus pela família que eu tenho. Hoje, eu moro bem, , posso dar conforto à minha família… Eu venho de uma escola que acredita no trabalho. Eu tenho que trabalhar muito, 12h por dia, a única coisa que tem que tomar cuidado para isso não te…
Blog do Corretor:
Não escravizar?
Sérgio Cardoso:
Não escravizar. Porque aí você passa a ser escravo não do dinheiro, mas do trabalho, enfim. Mas eu estou mais maduro para não deixar isso acontecer, fez parte da minha negociação com o Marcelo e com o Leandro, eu falei: Eu quero férias todo ano, a gente negocia, 10, 20, 15,15, do jeito que vocês quiserem, mas eu preciso de… eu estou com um filho de um ano e nove meses, uma esposa jovem, eu também me considero uma pessoa jovem… até para você não perder a criatividade.
Blog do Corretor:
Você recebeu carta branca para agir na empresa?
Sérgio Cardoso:
Olha, eu posso dizer que os dois me tratam como sócio. E eles dizem isso. “Sérgio, ó, não sei se você reparou, mas nós estamos tratando você como sócio. É… o que quiser, o que você precisar, sem censura, coloca a mão mesmo, nos ajude…” Mas é uma via de mão dupla. Eu também estou aprendendo com eles. Você fica muito tempo numa empresa só… as coisas mudam. Agora tem todo oxigênio dos dois, o olhar de gente nova… estamos fazendo juntos.
Blog do Corretor:
Você falou agora que o Marcelo havia dito: “Me ajude”. E eu aproveito para fazer uma pergunta provocativa. Esse “me ajude” seria porque a BrazilHealth estaria precisando de ajuda no sentido literal da palavra, ou seria porque a Corretora está crescendo demais e os sócios, Marcelo e Leandro precisam de alguém para “segurar a barra” nesse processo de crescimento?
Sérgio Cardoso:
A segunda opção, sem sombra de dúvida. A Brazil, ela cresceu muito (sic) em torno dos dois sócios, mas acima de tudo catalisado na figura de Marcelo Reina. E o Marcelo não consegue mais fazer tudo sozinho, e a gente precisa de dar um segundo passo que é sair de uma empresa familiar, de uma empresa onde existe o “faz tudo” para uma estrutura profissionalizada, com figuras chaves, no lugar certo… A minha ideia não é causar nada no mercado, eu quero fazer o meu trabalho com tranquilidade, não liguei para nenhum corretor… as pessoas vão procurar a gente num processo natural, de algumas referências que a gente construiu. Então, é a segunda opção. Marcelo precisa de estar desafogado, livre e ele pode contar comigo. Até porque esse cara é uma usina nuclear. Eu sou testemunha. Esse final de semana, era domingo, ele trabalhando, fez todas as apresentações aí, e é um cara workaholic, parece muito comigo, não para de pensar, a Brazil precisa realmente de braços e a gente vai contratar mais porque, se a gente quer ser grande, a gente tem que se cercar – na minha opinião – do principal ativo que o mundo dos negócios exige, que são as pessoas. Estamos buscando pessoas qualificadas para estar próximas a gente.
Blog do Corretor:
E com relação ao espaço, que, segundo afirmou Marcelo em sua apresentação, vai ser triplicado?
Sérgio Cardoso:
Esta é a pergunta da jararaca, Emmanuel (risos). Eu não posso falar ainda, nem dar detalhe, mas ele deve estar batendo o martelo agora. Hoje, ainda [data da entrevista], mas o que eu posso dizer é que se trata de um espaço moderno, acho que o mais moderno que tem no Centro Velho de São Paulo, onde o corretor será muito bem acolhido. Não só com a estrutura física, bacana, bonito, mas também do ponto de vista de carinho, de atenção, porque essa é a filosofia da BrazilHealth. Mas vai surpreender, pelo tempo que a empresa tem, pelo tamanho… nós estamos sendo muito ousados.
Blog do Corretor:
Eu gostaria de que você falasse sobre a campanha que foi apresentada hoje por vocês.
Sérgio Cardoso:
Esta é uma campanha de uma Corretora pequena, mas já com estrutura de Corretora grande. Isso, o próprio Marcelo já trouxe. É uma campanha que vai levar os corretores campeões para um resort, fala a linguagem do vendedor, como ele disse inicialmente, a gente tinha pensado em levar os corretores à Argentina, tomar um vinho, comer uma carne, tal, mas os vendedores querem resort, praia, e a gente vai premiar os melhores, muito fácil de atingir, não sei se você fez a conta, mas dá uma média de R$ 8 mil reais em vendas de PME, a nossa ideia é montar equipe de alta performance, eu já tenho profissionais vendendo uma faixa de R$ 10 mil reais, R$ 15 mil reais em PME, adesão também, obviamente, e aí tem toda uma mecânica, uma regrinha, mas é uma campanha fácil de atingir, por meritocracia, e vamos sortear 10 viagens, quem se habilitar no período, quem entregar venda para a gente… Já fizemos isso no passado, foi um sucesso, enfrentamos problemas lá porque a agência que fazia para a Unimed Paulistana, teve dificuldade, aí os caras tiveram de pagar a mesma viagem duas vezes, mas honraram com seus parceiros e a gente vai continuar nesse caminho de prestigiar nossos melhores parceiros.
Blog do Corretor:
Eu estava prestando atenção ao lançamento dessa campanha em que foram exibidos números, metas, prêmios… e eu me transportei lá para fora, Sérgio, para o mundo real. Porque para que tudo o que foi exibido aqui exista, será necessário que a venda lá fora aconteça. E nós sabemos que o mundo inteiro passa por uma transformação importante e o Brasil está inserido nesse contexto. Na primeira vez em que eu o entrevistei, nós estávamos vivendo uma fase de pleno emprego, lembra?
Sérgio Cardoso:
É verdade, nós estávamos numa situação de pleno emprego à época.
Blog do Corretor:
A taxa de desemprego oscilava em torno de 4%. Hoje, estamos próximos de 10%, ainda relativamente baixa em relação às da Europa, porém muito alta em relação àquela fase boa em que vivemos. Como é que você vê isso, agora que você não “multiplica” somente vinho, mas também tem agora de multiplicar as vendas num cenário econômico mais delicado?
Sérgio Cardoso:
Nós somos muito responsáveis, conscientes do nosso papel, não estamos alienados da situação, desafios que o País enfrenta… é até um clichê, mas eu vou te falar: Nós resolvemos não participar da crise. Eu acho que existem mercados que são mais suscetíveis à crise – você sabe que eu trabalho com vinho – esse é um mercado muito suscetível porque tem uma alavancagem direta do dólar, o vinho, a maior parte é importada, a cerveja também, mas plano de saúde, eu diria que sofre muito menos impacto porque a empresa, muitas vezes tem um orçamento e deu uma apertada ela vai procurar o corretor para rever, melhorar o custo mantendo relativamente um serviço compatível para atender as pessoas, essa é uma dinâmica que ocorreu muito o ano passado e este ano eu acho que ela vai se multiplicar. Então, esse é o aspecto, não é? Nós temos um segmento que ele tem um fôlego maior. Claro, talvez a gente tenha alguns problemas, mas a gente tem de chegar lá e fazer. Não é fácil fazer isso, mas nós temos de fazer a nossa lição de casa. E qual é essa lição de casa? Criar ferramentas para o nosso vendedor vender. Então, nós estamos investindo na criação de leads, com responsabilidade, buscando o nosso melhor parceiro, porque aí é a ferramenta para ele. É o mundo real. Então ele tem de estar capacitado e criar formas alternativas para ele poder gerar vendas.
Blog do Corretor:
Sérgio, mais uma vez, foi uma grande satisfação entrevistá-lo. Seja muito bem-vindo de volta ao mercado, muito sucesso na sua nova casa e que seus projetos sejam coroados de êxito. Como foi em outros tempos.
Sérgio Cardoso:
Quem agradece sou eu, por prestigiar o nosso evento, e, em nome do Marcelo, do Leandro, eu já quero te agradecer… mesmo estando fora do mercado, acompanhei a cobertura que você tem dado à nossa empresa, a BrazilHealth, e até muito do que eu conheço da BrazilHealth, foi através do Blog do Corretor. Como eu te disse, fechei negócio com eles sem nunca ter entrado na Corretora. Mas li a matéria da festa deles, como você falou: “Novata, estreante, faz uma festa de gente grande”, isso tudo também me ajudou na tomada de decisão e o Blog tem um papel importantíssimo no nosso mercado, espero que você continue assim, nessa mesma linha, conte com a gente(!)
