O cinto de segurança, um dos componentes do automóvel de passeio, praticamente não era utilizado pelos motoristas, mesmo constando como um item que poderia significar a vida ou a morte do condutor. A obrigatoriedade de seu uso somente surgiu com o advento do novo Código Nacional de Trânsito (Lei 9.503 /97, que entrou em vigor em 20.01.98), seguido de multa para quem insistisse em não o utilizar.
Guardadas as devidas proporções, é mais ou menos o que a Amil está fazendo agora com o advento das vendas online. Vejamos:
Quanto Mais Vida Melhor – é a nova campanha da Operadora que costuma apontar o Norte para o mercado de planos de saúde.
A campanha, não obstante seus objetivos intrínsecos: vidas para a Operadora e dividendos para o corretor, carrega em seu bojo uma “obrigatoriedade” em forma de sugestão. Em caso de desobediência, não haverá multa ao corretor, como há para o motorista que não usa o cinto de segurança, mas haverá a ausência de premiações da campanha em vigor, a Quanto Mais Vida Melhor.
“Venda os seus produtos PME (a partir de três vidas) via Proposta Online, no período de 16 de fevereiro a 06 de março, e garanta uma premiação ainda maior”. – diz o teaser da Amil, amplamente divulgado para o mercado. Ou seja, o corretor que insistir na venda tradicional – de papel – está fora da cobiçada premiação.
Conhecendo e reconhecendo a influência da “matriarca”, perguntamos:
Algum corretor ainda acredita que a venda no papel não será – em breve – coisa do passado?