Por Henrique Lahr Sacilotto
Sou ciclista há pelo menos 25 anos e venho acompanhando sempre com um olhar atento o avanço de praticantes na modalidade. Enquanto vemos um grande volume de bicicletas nas ruas, que, segundo a Associação Brasileira (Abraciclo) – entidade que representa o setor de duas rodas – estima-se uma frota nacional de 70 milhões de veículos. Em paralelo, crescem os números de acidentes que envolvem ciclistas, agravando a ocorrência de roubos e furtos.
Compreendi que precisávamos de proteção, e vi a oportunidade de atender o setor de micromobilidade. Iniciei em 2007 um levantamento de dados do setor e somente depois de quatro anos, lancei-me como corretor de seguros. Criei um produto exclusivo focado no segmento e me tornei o primeiro a propor uma apólice de seguro para o ciclista.
Em 2015, abrimos a possibilidade de revenda para outros corretores. Mesmo assim, o negócio não atendia às expectativas. O que nos faltava era escalabilidade, e entrar, de fato, no mundo digital.
Depois de muitas pesquisas e tentativas, encontrei a Kakau.co. Uma insurtech com presença forte em UX e tecnologia, e que poderia nos trazer a experiência que precisávamos com o cliente. Para inovarmos com um produto desmaterializado, democrático e digital. Um seguro focado em micromobilidade precisa se valer hoje de recursos como Inteligência Artificial, para aprimorar ainda mais a experiência do usuário, gerando assim mais inovação ao mercado e dados para melhorar o seguro junto a seguradora parceira.
Há um consenso de que o brasileiro está pouco acostumado a pensar em prevenção. Por essa razão, empresas e corretores, que pararam no tempo ou que não oferecem seguros práticos, acabam saindo de cena mais rápido do que se prevê. Com isso em mente, sabia que era preciso se mexer.
A parceria com a Kakau.co foi mais um movimento acertado para conseguirmos entregar um produto cada vez mais eficiente. Foi a união perfeita de habilidades distintas: corretor, insurtech e seguradora. Com serviços oferecidos por meio de uma plataforma 100% digital, os contratos são mais práticos e acessíveis aos clientes. Junto com essa tecnologia, temos mais capacidade de atender às necessidades dos ciclistas de forma específica e personalizada.
Do mesmo jeito que as bicicletas estão ficando mais modernas e com valor de mercado extremamente alto, em especial, no Brasil é o nosso dever acompanhar esta onda de inovação em pilares e princípios. Entregar o que o consumidor deseja e precisa. Os produtos e serviços não são mais feitos "para os consumidores" e sim "com os consumidores".
Neste sentido, as insurtechs estão revolucionando o jeito de vendermos apólices e fazendo a inclusão financeira daqueles clientes que nem sempre se atentam à importância de se ter um seguro. A assistência digital eleva a experiência do assinante e quem está interessado na mobilidade individual quer serviços descomplicados, que correspondam plenamente às suas expectativas.