RIO DE JANEIRO – Cerca de oito anos atrás, Venâncio, uma figura bastante reconhecida no mercado do Rio de Janeiro, recebeu um convite para liderar a Asben, uma administradora de benefícios. Dizem que a imagem e a creibilidade dele teriam sido “usadas” nesse projeto. No entanto, o empreendimento não obteve o sucesso desejado, o que levou o executivo a aceitar um novo desafio: assumir a liderança de um projeto na Agecor, uma das principais corretoras da cidade, a convite de Afrânio.
Nesse ambiente competitivo, Roberto Carlos, dono de uma corretora e com uma trajetória similar à de muitos profissionais do setor, também se destacou. Fontes do mercado carioca indicam que, ao contrário de sua mulher Rosângela, conhecida pela cordialidade, Roberto Carlos tem fama de “querer ser rei”.
A derrocada da Unimed-RIO, que anteriormente era uma fonte significativa de receita para essas corretoras, criou um vácuo que exigiu novas parcerias. Uma delas, que parecia improvável aos olhos do mercado, foi entre Afrânio e Roberto Carlos. Afrânio, homem de confiança de Salomão, fundador da Agecor, acabou cedendo aos encantos do “rei” e há algum tempo está sob a liderança de Roberto Carlos na Casa de Negócios.
Além de Roberto Carlos, Rosângela e Afrânio, a Casa de Negócios conta também com a liderança de Thiago, homem de confiança da Casa.
A Agecor, por sua vez, foi impactada pela saída de Afrânio. Fundada por Salomão, a corretora passou a se chamar Âncora e agora é gerida por André Carmo, que recebeu treinamento de Venâncio. Essa transformação representa um novo capítulo na trajetória da empresa, que busca se reposicionar no mercado.
A dança das cadeiras no mercado carioca parece ter como alvo a United Class, liderada pelo capixaba Batista, que ainda mantém sua posição de liderança, mesmo diante das fusões e reorganizações.
Essa sequência de acontecimentos evidencia a volatilidade e a dinâmica do setor de corretoras no Rio de Janeiro, onde alianças inesperadas e mudanças na liderança têm ocorrido com frequência.
Como em qualquer outra praça(!)
