As intensas transformações no mercado de planos de saúde – vendas online, fusões, regulamentação do setor, criação de um sindicato da categoria, crise econômica, entre outros importantes acontecimentos – têm modificado substancialmente a relação das operadoras, seguradoras e administradoras com o corretor.
Aí está a Amil que não me deixa mentir.
Não há, entretanto, no bojo dessas mudanças, nenhum sinal que indique um rompimento dessas empresas com o Canal de Vendas. Muito pelo contrário, em todos os projetos comerciais dessas empresas o corretor é protagonista.
Certamente, não o corretor de outrora, mas um perfil profissional que está sendo forjado pelas circunstâncias.
Não por acaso muitas companhias, senão todas, possuem programas especiais para fortalecer o relacionamento com o Canal Corretor.
SulAmérica, Qualicorp, Amil, Bradesco, GNDI… todas têm o seu Programa criado para fortalecer essas relações.
A Aon também tem o seu.
Criado em 2009, o Programa Corretor Parceiro, da Aon, foi desenhado e aperfeiçoado especialmente para apoiar o corretor na conquista de novas vendas e fidelização de seus clientes.
Nem a Mídia Digital e nem mesmo a fragilidade das Corretoras – umas com salões vazios outras ainda com sua carteira de clientes exposta no tabuleiro para quem der mais – interromperam o programa que valoriza a relação das empresas com as Corretoras.
No Programa Corretor Parceiro da Aon quanto maior a produção mais privilégios a Corretora parceira recebe para continuar crescendo.
A exemplo de outras importantes companhias, a Aon criou categorias para diferenciar a posição de cada Corretora na cadeia produtiva: Corretora Diamante, Corretora Ouro, Corretora Prata, Corretora Bronze.
De todos os benefícios que essas categorias oferecem às Corretoras, um deles é sintomático: A Aon University.
A formação e o nível intelectual do vendedor, são cada vez mais uma exigência das principais empresas que sobreviveram àquilo que podemos chamar de “dilúvio”.
Ao corretor de planos de saúde – a quem, com razão, Sílvio Toni (Sindiplanos) se recusa a chamar de “Pastinha”- que não atender a esse chamamento, restará o afunilamento de suas oportunidades.
Por enquanto, as portas ainda estão abertas.
Noé (o mercado) ainda chama.
Mas, amanhã, como no mito do Pentateuco, pode ser muito tarde. E o "Pastinha", remanescente, será tragado pela força das águas responsáveis pela renovação.