Allianz Partners publica um relatório sobre a aceleração sem precedentes das tendências em assistência médica, que vai além das previsões da série “O mundo em 2040”, lançada há apenas três anos
Por Allianz | Thamyris Barbosa | Maira Manesco | Leonardo Almeida
SÃO PAULO – A pandemia de Covid-19 acelerou uma série de avanços, tanto na assistência médica quanto na medicina. Isso é resultado do uso de novos tratamentos e medicamentos em um período muito antes do que havia sido previsto. Hoje, a Allianz Partners está lançando o “COVID-19: Como a pandemia acelerou o futuro da assistência médica”, um relatório que dá continuidade à série O mundo em 2040. O novo relatório, desenvolvido pelo futurista Ray Hammond, explora uma aceleração sem precedentes nas tendências de assistência médica e saúde estabelecidas pela publicação original há três anos.
A Allianz Partners é líder em soluções B2B2C de assistência e seguros, e oferece proteção e atendimento no mundo todo com planos de saúde e serviços relacionados. O relatório “COVID-19: Como a pandemia acelerou o futuro da assistência médica” examina o que o impacto da pandemia significa para o futuro da assistência médica, da ciência e da tecnologia. Esses tipos de insights são importantes para garantir que uma proposta de plano de saúde seja adequada para as necessidades dos clientes, tanto hoje como no futuro.
O grande potencial das tecnologias mRNA
A pandemia desencadeou uma iniciativa coletiva de proporções gigantescas na comunidade global de ciência e saúde para desenvolver uma vacina o mais rapidamente possível, e os resultados estão transformando a medicina. Hoje, o mundo está prestes a presenciar vários avanços potencialmente significativos, a maioria graças à pesquisa contínua de vacinas de alta tecnologia, baseadas em genes, que poderiam beneficiar pacientes com câncer, doenças cardíacas e doenças infecciosas.
O avanço mais significativo na medicina desde o início da pandemia tem sido o rápido desenvolvimento, implementação e aplicação de tecnologias genéticas mRNA. Até dezembro de 2021, mais de 8 bilhões de doses de vacinas haviam sido aplicadas no mundo todo, e mais de 4,4 bilhões de pessoas tinham recebido uma ou mais doses de uma das vacinas – ou seja, cerca de 56% da população mundial[i].
As tecnologias desenvolvidas para produzir as vacinas mRNA contra a Covid-19 agora estão sendo usadas para aprimorar outros tipos de tratamento. Atualmente, pesquisadores da Yale School of Medicine estão trabalhando em uma vacina contra a malária, enquanto que, no King’s College London, um estudo testado em animais mostra que é possível recuperar com sucesso o tecido do coração lesado durante ataques cardíacos. A empresa de biotecnologia Moderna já começou os testes para uma vacina contra o HIV. Os ensaios clínicos para novos medicamentos e tratamentos também têm sido redefinidos e acelerados sem incorrer riscos adicionais à saúde dos participantes.
A Covid-19 provocou a morte de milhões de pessoas no mundo todo. No entanto, as inovações médicas resultantes da pandemia podem salvar as vidas de milhões no futuro.
Atendimento médico remoto
O relatório original “O futuro da saúde e do bem-estar”, de Ray Hammond, previa que o atendimento médico seria realizado de maneira remota até 2040, usando tecnologia digital. A tendência da telessaúde apareceu em 2019 e os consumidores que precisavam de aconselhamento médico passaram a consultar médicos virtualmente, por meio de um aplicativo para smartphone. O relatório previa que, mesmo que apenas 20% dos pacientes usassem novas tecnologias para assumir a responsabilidade por seu bem-estar nos 10 anos seguintes, a sobrecarga de consultórios e hospitais seria reduzida substancialmente.
A Covid-19 acelerou essa prática de maneira drástica, já que o uso da telemedicina, das “enfermarias virtuais” e da tecnologia de saúde se tornaram comuns no mundo todo para tratar pacientes remotamente e reduzir o risco de espalhar o vírus. A implementação de novas tecnologias e da saúde digital reduziu muito a sobrecarga dos hospitais e médicos durante a pandemia, e essas tendências chegaram para ficar.
Por exemplo, pacientes que não estiverem em estado crítico podem ser tratados em casa, por meio de uma enfermaria virtual equipada com uma série de sensores corporais, como oxímetros de dedo, que medem os níveis de oxigênio circulando no sangue. Outros sensores detectam e registram batimentos cardíacos, temperatura corporal, padrões de sono, níveis de glicose no sangue, níveis de respiração e a atividade elétrica do coração. Pacientes com problemas respiratórios podem usar um estetoscópio sem fio para que o médico possa escutar seu pulmão à distância. Há até “meias inteligentes” para bebês para monitorar sinais vitais.
Ao comentar sobre o relatório, Paula Covey, Diretora de Marketing do Grupo Allianz Partners, disse: “É uma grande satisfação lançar o ‘COVID-19: Como a pandemia acelerou o futuro da assistência médica’, em continuidade a nossa série ‘O mundo em 2040’. Esse relatório destaca a aceleração da inovação na assistência médica, na ciência e na tecnologia a um ritmo que vai muito além do previsto há três anos. Sem dúvida, o maior fator por trás dessa aceleração drástica é a pandemia da Covid-19. O grande esforço coletivo da comunidade global de medicina, que se uniu para desenvolver vacinas e tratamentos o mais rapidamente possível, foi um acontecimento sem precedentes. Além disso, as descobertas realizadas por eles, principalmente no campo das tecnologias mRNA, podem ser aplicadas a muitas outras doenças. Esse é um lado bom e muito bem-vindo depois de dois anos desafiadores para o mundo todo. Como sempre, a Allianz Partners está explorando as descobertas desse relatório para desenvolver nosso planejamento de longo prazo e garantir que nossos produtos sejam relevantes, e focados no cliente e no futuro.”
Adoção acelerada da tecnologia de saúde
O relatório original previa que, em pouco tempo, pacientes bem-informados estariam monitorando sua própria pressão arterial, níveis de glicose no sangue, níveis de potássio ou quaisquer outros indicadores de saúde com wearables estilosos, sem a necessidade de equipamentos complicados ou exames de sangue invasivos. A Covid-19 acelerou essa prática consideravelmente, e agora a tecnologia está mais presente na saúde do que nunca.
Hoje, a tecnologia de saúde vai muito além do smartwatch tradicional, com dispositivos que oferecem aos consumidores e médicos uma amostra virtual dos sinais vitais do paciente. À medida que o conceito de enfermaria virtual se desenvolve e mais pacientes recebem tratamento em casa, outros sensores e monitores fornecem informações adicionais sobre a saúde e o bem-estar dos pacientes aos médicos. Esses sensores sem fio incluem tapetes que detectam mudanças na marcha do paciente, câmeras para observá-lo, sensores de movimento, sensores de tomadas e interruptores elétricos, sensores para portas, sensores de umidade e de temperatura ambiente.
Em um futuro próximo, monitorar pacientes nas enfermarias virtuais introduzidas nos últimos dois anos se tornará mais eficiente, à medida que os sistemas de inteligência artificial (IA) forem assumindo o papel de monitorar os pacientes 24 horas por dia.
Ray Hammond comentou sobre o relatório: “Como resultado da Covid-19, o futuro de repente ficou um pouco mais próximo, especialmente em termos de inovações na medicina e na assistência médica. Muitas das minhas previsões de 2019 já se tornaram realidade. Assim, esse relatório, encomendado pela Allianz Partners, é extremamente oportuno. A pandemia levou muitas vidas, e vamos lamentar a perda dessas pessoas para sempre. No entanto, esse momento terrível na nossa história também teve uma consequência muito positiva: a transformação na ciência e na assistência médica. Esperamos que a pesquisa sobre ataques cardíacos, doenças fatais e outras condições médicas salvem muitas vidas no futuro.”
O relatório da Allianz Partners COVID-19: Como a pandemia acelerou o futuro da assistência médica está disponível em versão integral aqui.