Bomba! Bomba! O Pessoa Física vem aí!

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São Paulo – O Sistema Cantareira já foi uma das maiores reservas de água, responsável pelo abastecimento de 8,1 milhões de habitantes das zonas norte, central, parte da leste e oeste da capital, entre outros municípios e cidades adjacentes.
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As poucos fomos observando o nível da água caindo e hoje, fazendo uso do volume morto há mais de um ano, contamos com São Pedro, que, tem sido generoso não permitindo que morra o que mesmo morto tem nos mantido vivos.

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O mercado de planos de saúde pessoa física também opera no volume morto.
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Recentemente, o nível caiu ainda mais depois da “evaporação” da Unimed Paulistana.
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Mas nós também temos o nosso “São Pedro”.
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A notícia ainda não se espalhou, mas chegou ao Blog do Corretor, por intermédio do “passarinho”, a informação de que o pessoa física estará operando dentro de quinze dias, aproximadamente.
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Mas tenhamos muita calma, nesta hora(!)

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Por enquanto, ele vem somente para a região do ABC, mas já é sinal de que nuvens se formam no horizonte.
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O Next Saúde, como uma chuva fina, vem molhando a terra e crescendo lentamente, pela Grande São Paulo, a caminho da capital.
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A operadora, ainda segundo o passarinho, não apresenta números satisfatórios no massificado, mas, em compensação, tem crescido no corporativo.
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E a propósito da entrada da operadora com o pessoa física na região e o seu crescimento no corporativo, somado ao atual momento econômico pelo qual passa o mercado de planos de saúde, vejamos a matéria de ontem, domingo, 25, publicada no portal UOL a qual reproduzimos abaixo.

A crise não afetou apenas a assistência médica dos trabalhadores que já tiveram suas vagas cortadas e deixaram de contar com os planos de saúde privados. Para os que ainda estão empregados, os planos de saúde oferecidos pelas empresas estão sendo enxugados.

Três movimentos se intensificaram neste ano: 1) empresas que estão trocando de plano de saúde e buscando operadoras que ofereçam pacotes mais baratos; 2) empresas que estão introduzindo o modelo de coparticipação, em que o funcionário paga uma parte da consulta e 3) as que estão rebaixando a rede de benefícios oferecida aos funcionários, com hospitais de menor categoria, troca de internação individual por coletiva e redução de reembolso.

“O plano de saúde tem hoje um impacto muito forte na folha de pagamento. Em momentos de dificuldade econômica, os empresários passam a avaliar todas as rubricas”, diz José Carlos Abrahão, diretor-presidente da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).

O impacto dos benefícios de saúde na folha de pagamento das empresas subiu de 10,38% em 2012 para 11,54% neste ano, segundo pesquisa da consultoria especializada Mercer Marsh realizada com mais de 500 companhias.

“Isso acontece porque a inflação médica, que regula o aumento dos preços dos planos de saúde, é de 7 a 8 pontos percentuais acima da inflação de preços”, diz Francisco Bruno, consultor senior da Mercer Marsh.

Neste ano, a corretora Aon registrou alta de 58% nas consultas de seus clientes em busca de mudanças. Segundo Rafaella Matioli, diretora técnica de saúde, 22% decidiram trocar de operadora em 2015. Redução de custos foi um dos motivos citados.

Já 17% mudou o valor de contribuição fixa por parte do funcionário, aquele pago pelo empregado com desconto em folha de pagamento para custear o plano de assistência à saúde. A crise também intensificou a tendência da coparticipação, que vinha sendo adotada nos últimos anos.

O levantamento da Mercer Marsh mostra que o número de empresas que cobram a participação dos funcionários no pagamento de consultas subiu de 44% em 2014 para 51% em 2015.

O Grupo Fleury recentemente adotou o sistema de coparticipação de seus funcionários para “manter o equilíbrio entre o custo do benefício e o seu uso consciente e sustentável”, segundo Eduardo Marques, diretor de Pessoas do grupo.

O Senac São Paulo retirou hospitais como Sírio e Einstein da rede de atendimento a funcionários e dependentes. Procurado, o Senac nega que o motivo tenha sido corte de custos.

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JORNALISTA

Emmanuel Ramos de Castro
Amante da literatura, poesia, arte, música, filosofia, política, mitologia, filologia, astronomia e espiritualidade.

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