Consumidores querem novas atitudes e conexões

agenciaweber

agenciaweber

Fonte: Folha

A tecnologia tem mudado as relações de consumo porque permite maior conveniência nas interações entre empresa e clientes e amplia as opções de autosserviço, o que pode contribuir para uma melhor experiência.

Na saúde suplementar os desafios são grandes. Um a cada quatro brasileiros paga um plano de saúde. E esse contingente precisa ser ouvido com atenção. Se há 20 anos o atendimento telefônico automatizado afastou o contato pessoal, atualmente ocorre um novo movimento: o do serviço personalizado, que busca atender cada cliente dentro de suas peculiaridades.

Nesse sentido, operadoras de saúde e administradoras de benefícios precisam estar preparadas para assegurar ao consumidor a possibilidade de escolher o seu canal de preferência. Não cabe mais impor um canal em especial. O menu deve oferecer redes sociais, chat, apps, WhatsApp, telefone e atendimento presencial, quando necessário. 

Além da agilidade, o que mais os consumidores esperam dos seus convênios médicos? Preço adequado e a verdadeira gestão da sua saúde. Eles necessitam de iniciativas que ofereçam atenção primária como fazia o antigo médico de família.

Prevenir é melhor que remediar —este princípio vale tanto para a vida quanto para a sustentabilidade do sistema. O cliente não pode ser visto só como aquele que paga o boleto. Ele pode ser convidado a participar de programas de prevenção e bem-estar e motivado a manter hábitos saudáveis. A rede credenciada deve estar adequada às suas necessidades e as pessoas precisam ser orientadas sobre a melhor forma de usá-la. Enfim, os consumidores precisam de um plano para a saúde.

Segundo pesquisa Datafolha divulgada em 2018, o consumidor espera transparência e serviços personalizados. Quer informações claras sobre coberturas, carências e reajustes. Portanto, o setor precisa corresponder a essas expectativas e repensar a forma de oferecer os seus serviços. Principalmente, se considerarmos que apenas a casa própria é mais importante do que o plano de saúde, de acordo com o levantamento.

O modelo de relacionamento com os clientes baseado nos gerúndios e na pasteurização está esgotado. As práticas bem-sucedidas são baseadas em compreender a necessidade do cliente e garantir que a experiência seja a melhor dentro de sua jornada. No mês que comemoramos o Dia Mundial do Consumidor, devemos reforçar esse compromisso.

O empoderamento do consumidor é uma realidade inegável. Suas manifestações —positivas ou negativas— saíram do anonimato da relação direta “cliente-empresa” e ganharam a esfera pública das redes sociais. As empresas mais atentas se adaptaram rapidamente. Muitas demoraram a perceber que o SAC se estendeu para as mídias digitais, uma arena que contribui para construir ou destruir a relação com os clientes, impactando a imagem da empresa.

É preciso usar os recursos tecnológicos para fortalecer uma relação cada vez mais pessoal com os clientes. Estamos na era da transparência e do engajamento. Portanto, nenhuma empresa conseguirá se esconder da verdadeira experiência do seu cliente. No setor de saúde, um atendimento desconectado dessas premissas poderá prejudicar consumidores e empresas.

Compartilhar:

Facebook
Twitter
LinkedIn
Email

Deixe um comentário

Você pode optar por ficar anônimo, usar um apelido ou se identificar. Participe! Seus comentários poderão ser importantes para outros participantes interessados no mesmo tema. Todos os comentários serão bem-vindos, mas reservamo-nos o direito de excluir eventuais mensagens com linguagem inadequada ou ofensiva, caluniosa, bem como conteúdo meramente comercial. Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

JORNALISTA

Emmanuel Ramos de Castro
Amante da literatura, poesia, arte, música, filosofia, política, mitologia, filologia, astronomia e espiritualidade.

Categorias

Fale com o Blog!