Eu o conheci na cadeira de supervisor da extinta Univendas, no Largo da Misericórdia, no Centro Velho da Pauliceia, no final dos anos 90.
Sua reputação, entre os corretores, era das melhores.
Paciência, honestidade, pontualidade, discrição e equilíbrio emocional eram (e são) apenas algumas de suas qualidades.
Com a ascensão da Barela, foi convidado para assumir uma equipe e, sob os auspícios do competente Marcio Mantovani, consolidou-se no mercado conquistando ainda mais o respeito e admiração de sua equipe.
Mas tudo passa.
A profícua e longa passagem pela Barela – aproximadamente duas décadas – chegou ao fim.
Gilmar Félix ainda está sentado na sua cadeira concluindo os últimos despachos, mas é somente até hoje, 1º de junho.
Para muitos, não é fácil cortar na própria carne; mas a razão, apesar da rima, nada tem a ver com o coração.
A partir de amanhã, Gilmar estará à disposição do mercado para novas experiências, novos desafios.
Alguém acredita mesmo que – com todo o seu know how, Gilmar terá tempo de tirar umas férias antes de recomeçar?
E por que a Barela estaria dispensando uma figura tão importante de seu quadro de colaboradores?
A resposta está nas mudanças que vêm desenhando um novo cenário para o mercado; e Marcio Mantovani, visionário, “faz a hora, não espera amanhecer”.