Estas soluções podem, além de monitorar a entrada e saída de colaboradores e visitantes, podem monitorar a gestão de insumos, para identificar eventuais invasões e fraudes e embasar relatórios para compliance com regulações trabalhistas e setoriais
Muitos hospitais e clínicas médicas usam o controle de acesso não só para “trancar e destrancar portas”, mas para aumentar a eficiência e garantir compliance com as regulamentações. Essa possibilidade é um diferencial, porque administrar uma instalação médica exige um grau alto de complexidade sendo a segurança um elemento de extrema importância. Afinal, controlar o fluxo de pessoas dentro e fora de um centro de saúde é vital para manter o prédio seguro, ajudando a proteger pacientes e colaboradores, manter a reputação da instituição e preservar seus ativos.
“O controle de acesso é usado principalmente para permitir acesso específicos a determinado público, como limitar acesso de um enfermeiro cirurgico a área de operações. Além da definição do acesso, muitos hospitais e clínicas médicas usam essas aplicações para simplificar as tarefas do dia a dia, aumentar a eficiência e ajudar áreas administrativas e operacionais a cumprir os regulamentos”, afirma José Castro, Gerente de Vendas para Verticais.
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Dada a própria natureza dos hospitais e centros médicos, medicamentos estão sempre prontamente disponíveis e, embora muitas destas organizações tenham implementado regulamentos e políticas em torno do acesso e distribuição destes suprimentos, ainda existem vulnerabilidades potenciais à espreita. “Uma delas é o potencial de roubo dessas drogas por parte dos colaboradores. Um relatório recente publicado na Drug Diversion Digest mostrou que mais de 70% da adulteração, fraude e roubo de remédios ocorreram em hospitais, centros médicos, serviços de ambulância, instituições de longa permanência e farmácias”, explica Castro.
Segundo ele, para mitigar esses riscos, muitas empresas de saúde estão recorrendo a sistemas de controle de acesso. “Ao monitorar e controlar digitalmente o acesso a armários e dispensários de medicamentos, as companhias podem reduzir a probabilidade de uso indevido ou roubo”, detalha.
Executar trilha de auditoria e relatórios operacionais
Os sistemas de controle de acesso também fornecem rastreabilidade registrando quem acessou as áreas e podem ser utilizados para identificar qualquer atividade suspeita. A gerência pode executar relatórios para ver quais gabinetes foram acessados e por quem, se houver suspeita de fraude.
“A unificação do controle de acesso com videomonitoramento permite que os operadores recuperem, por exemplo, o momento de uma ocorrência por meio de uma gravação de vídeo correlacionada. Isso significa que eles poderão ver se a pessoa que passou o crachá era, de fato, o indivíduo autorizado. Isso garante níveis adicionais de adesão às políticas e minimiza os riscos”, ressalta o executivo da Genetec.
A execução de relatórios também pode aumentar a eficiência da resposta adicionando sistemas com recursos mínimos para limitar a fadiga do funcionário, além de possibilitar o registro de tempo e presença dos colaboradores para detectar excesso de trabalho.
Fornecimento de prova de compliance
Para garantir que os regulamentos de acesso e distribuição de medicamentos sejam seguidos, os hospitais e clínicas de saúde precisam ter um programa de compliance em vigor com o intuito de auxiliar na prevenção de fraudes e relacionamento com pacientes. Além disso, é preciso proteger a privacidade e a segurança do paciente e incentivar os profissionais de saúde a oferecer o melhor atendimento possível a seus pacientes.
A indústria médica não pode subestimar a importância de estar em compliance com regulamentações como a HIPPA nos Estados Unidos. A plataforma de segurança física certa contribui para a proteção da privacidade do paciente anonimizando sua identidade. Dessa forma, somente quem precisa ver a informação terá acesso a ela. Além disso, esse sistema pode ajudar a proteger seu sistema contra ameaças cibernéticas emergentes.
Outro diferencial é que, atualmente, estas ferramentas são ciberseguras e à medida que as ameaças se tornam mais sofisticadas, as empresas podem tomar medidas proativas para proteger registros de pacientes, credenciais de funcionários e dados médicos. Um sistema de controle de acesso abrangente possui mecanismos de segurança integrados, como tecnologias avançadas de criptografia, autenticação e cartões de acesso seguros. Essas tecnologias ajudam a proteger as comunicações do leitor com o software e garantem que os dados não caiam em mãos erradas.
“No entanto, para ter todos estes benefícios é essencial que as empresas de saúde prevejam em seus projetos de segurança a utilização de uma plataforma unificada e moderna, que conte com padrão de cibersegurança global e esteja em conformidade total com as normas nacionais e internacionais de privacidade. Desta forma, é possível disponibilizar os dados do controle de acesso a outras áreas estratégicas, promovendo também melhor integração das equipes e eficiência operacional”, conclui Castro.