A aquisição do Sistema GreenLine de Saúde pelo Grupo NotreDame Intermédica (GNDI), apesar de previsto, causou grande impacto ao mercado. E não foi por acaso.
Do ponto de vista do concorrente, o GNDI, que vem numa escalada de crescimento vigoroso, ganha ainda mais musculatura, incorporando à sua massa a força gravitacional de uma carteira com quase meio milhão de usuários. Sem falar na verticalizada e valiosa rede credenciada da GreenLine, modelo este que já vem sendo adotado pelo GNDI como forma de reduzir custos e segurar o valor das mensalidades dos usuários.
A gestão de Irlau Machado não pretende parar por aí. Informações dão conta de que o Grupo NotreDame Intermédica pretende adquirir três operadoras de pequeno porte. Por ano.
E não é só isso.
O presidente do GNDI também está de olho nos idosos; público preterido pelas grandes operadoras, mas amparado em projetos bem-sucedidos como aqueles administrados pelas operadoras Biovida, Ameplan, Prevent Senior, Plena Saúde e Trasmontano.
O Grupo NodreDame anunciou, ainda, na última quinta-feira (06), que suspenderá a comercialização do produto (em extinção) Pessoa Física.
De acordo com o jornal Valor Econômico, o Citibank foi a instituição escolhida para conceder recursos R$ 900 milhões para pagar a bilionária compra da GreenLine.
Questionado a respeito da necessidade de aprovação do Cade, Irlau Machado não titubeou: “Temos 17% de markt share. Acredito que não teremos dificuldades com o Cade”, disse confiante.