Em entrevista ao InfoMoney, diretora da empresa reafirma interesse de se consolidar no Norte e Nordeste e descarta Sudeste “no preço atutal”
Por Paula Zogb
SÃO PAULO – Desde a primeira divulgação de resultados como empresa de capital aberto, a Hapvida (hapv3) vive uma “tempestade perfeita negativa”, de acordo com analista do setor. Após queda acumulada de 21% frente ao pico, a ação da empresa pode estar em momento oportuno para compra, considerando o potencial de crescimento.
Para além da divulgação de lucro líquido 7,6% inferior ao mesmo período do ano anterior no segundo trimestre, graças a uma temporada de viroses mais longa que o comum, notícias do setor criaram clima de incerteza ao redor da companhia.
Em junho, a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) formalizou teto de 10% para reajuste de planos de saúde individuais após uma liminar ter aplicado o limite de 5,72% por breve período. Discussões sobre a interferência de empresário na diretoria da ANS também entraram na conta.
Para analistas do BTG Pactual, porém, a turbulência é conjuntural e a estrutura da empresa não mudou. “A retórica do IPO é a mesma”, escreveu o banco em relatório onde recomenda a compra do papel pelo “melhor potencial de crescimento da categoria no nosso universo de cobertura”. O preço-alvo utilizado na análise é de R$ 32, um upside de 24% ante o fechamento do pregão da última quinta-feira (18).