Bons ares para a Odontologia Suplementar I
Em uma análise de tendência de comportamento de mercado realizada pelo SINOG, que representa as operadoras de planos odontológicos em atuação no país, a Odontologia Suplementar deve só voltar a crescer 6,7% em 2022. Este percentual era a média anual mantida nos últimos quatro anos. De acordo com o presidente da instituição, Roberto Cury, a crise gerada pela pandemia é o que explica essa previsão nem tão otimista pois, além de ocasionar o aumento recorde no número de desempregados, acertou em cheio o setor de serviços em razão das diversas restrições.
Bons ares para a Odontologia Suplementar II
No entanto, uma lenta retomada se desenha e o setor já tem movimentações positivas, como a chegada de duas operadoras no quadro de associados da entidade – Notre Dame Intermédica Saúde – GNDI e Ideal Odonto, o que mostra a confiança do setor em dias melhores. Com a entrada delas, a participação do SINOG no mercado de planos odontológicos, em número de beneficiários, passa dos atuais 45% para 55,7%, ou seja, cerca de 14 milhões de beneficiários. O objetivo do SINOG é que, até 2023, possa abarcar 75% do total de beneficiários do segmento, incluindo as medicinas de grupo, filantropias, seguradoras, autogestões e cooperativas médicas e odontológicas.
Sobre o SINOG
O Sindicato Nacional das Empresas de Odontologia de Grupo foi criado em 1996 com o objetivo de atuar como agente de crescimento e aprimoramento das empresas de assistência odontológica, colaborar no desenvolvimento técnico-científico da categoria, definir padrões mínimos de qualidade e de gestão, divulgar e ampliar o conceito de odontologia de grupo como agente facilitador do acesso à assistência de saúde bucal da população e promover a integração das empresas junto à classe odontológica. Atualmente, a entidade reúne empresas de odontologia de grupo em todo o país, responsáveis pelo atendimento a 26 milhões de beneficiários, através de uma estrutura de mais de 313 mil cirurgiões-dentistas.