Morre Alcides Costa, responsável pelo modelo de vendas que fez a Amil decolar em São Paulo nos anos 90

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Nos anos 1983, para entrar em São Paulo, a Amil precisava cruzar uma barreira quase intransponível. Líderes do mercado paulistano à época, a Golden Cross e a SulAmérica formava uma barricada e impediam Edson Bueno de conquistar o mercado do Estado mais rico do País.

A primeira tentativa, em 1983, fracassou. Mas três anos depois (1986), o médico de Duque de Caxias recarregou as armas e, durante um jantar, em São Paulo, onde estava acompanhado de Jorge Ferreira da Rocha, reuniu novamente a equipe e montou um verdadeiro pelotão de vendas. Desta vez não podia ter erros. E nem recuo.

Na linha de frente (já em 1995 quando foi cridada a DIVEND), estava Norberto Birman (diretor). Entre outros importantes nomes convocados para enfrentar aquela batalha comercial, lá estava o mais icônico entre todos os gerentes comerciais: Alcides Costa.

Seu Alcides, como era conhecido, além de possuir uma invejável habilidade na relação com o corretor, era um homem ousado, corajoso, desafiador. Tudo o que a Amil precisava para aquele momento.

Foi observando o contrato das operadoras – à época sem nenhuma regulamentação – que seu Alcides teve a ideia de abrir um parêntese nas engessadas cláusulas contratuais daqueles tempos e criar um adendo contratual com o qual o cliente, vindo de outro plano, poderia ter as carências reduzidas.

Surgia, então, com seu Alcides, o aproveitamento de carências, uma nova condição “imposta” ao mercado pelo gerente comercial da Amil.

A partir daí o mercado nunca mais foi o mesmo. A concorrência teve de se ajustar e traçar novas estratégias.

Em reconhecimento ao legado do homem que ajudou no fortalecimento da Operadora em São Paulo, a Amil, proprietária do Hospital Paulistano, eternizou a vida do mestre das vendas nas paredes de uma de suas alas: Ala Alcides Costa.

Hoje seu Alcides nos deixou.

Idade avançada, debilitado, missão cumprida, frágil, mas muito bem cuidado na clínica em que vivia, o espírito batalhador de seu Alcides libertou-se da matéria e ganhou o infinito.

Dizem que só os diamantes são eternos, mas eterna também pode ser a história de cada um de nós.

Alcides Costa não pode ser esquecido porque ele está contido na história do mercado de planos de saúde.

E agora – mais do que nunca – em nossa memória.

O velório será realizado nesta segunda-feira (23/11/20) e o sepultamento do corpo às 10h, no Cemitério Gethsemani, no Morumbi.

Até a vista, seu Alcides!

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Emmanuel Ramos de Castro
Amante da literatura, poesia, arte, música, filosofia, política, mitologia, filologia, astronomia e espiritualidade.

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