A Amil informou hoje que mantém perspectiva positiva para terceiro trimestre, mas não confirmou se haverá mudanças nas metas para este ano. Em teleconferência para investidores, a companhia afirmou que está analisando se as medidas do governo para impulsionar a economia terão impacto aos negócios da empresa no segundo semestre.“Existem fatores que fogem ao nosso controle, como a taxa de juros”, disse Erwin Kleuser, diretor corporativo e de relações com investidores da empresa.
Para a companhia, a expectativa é que haja pouco impacto sobre o total de número de usuários em relação ao baixo crescimento da economia, já que, segundo a Amil, os planos de saúde são vistos como itens de primeira necessidade. “Só se houvesse um cenário de forte deterioração da economia, o que não é o caso”, disse Kleuser
A operadora divulgou ontem um crescimento de 17,1% na receita líquida no segundo trimestre em relação ao mesmo período de 2011. O montante foi de R$ 2,54 bilhões, ante R$ 2,17 bilhões um ano antes. O lucro líquido subiu 10% no período, para R$ 35 milhões.
A Amil é a maior seguradora de saúde do país em número de beneficiários, com 5,9 milhões de contratos. Enquanto os planos médicos da empresa tiveram retração de 0,1% no trimestre em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, a carteira de planos odontológicos avançou 21,5%, para 1,59 milhão.
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Fonte: Valor