Hoje, aos 29 anos de idade, tenho dois filhos lindos: Guilherme e Eduardo, cinco anos e quatro anos, respectivamente. Trabalho na área de seguros há quase uma década. Gosto muito dessa área e gosto mais ainda do que faço.
Comecei em uma empresa terceirizada da Bradesco Seguros, a Address Logística e Serviços, à época localizada no prédio da Seguradora no centro de São Paulo onde eu atuava de forma polivalente: Controle de Armazenamento e Validade, Organização de Documentos, Logística e Distribuição de Documentações, etc.
O meu bom desempenho chamou a atenção dos meus diretores e logo fui efetivado na Bradesco Seguros onde atuei com o Saúde especificamente nas áreas de análise de implantação, inclusão, exclusão, faturamentos e em pouco tempo conquistei a confiança de meus superiores. Afinal, não é qualquer funcionário que leva a chave do departamento em que trabalha para sua residência.
Em seguida, aceitei o convite de meu gerente para atuar em Santo André, pois, além de ser mais próximo de minha residência, havia a necessidade de um profissional dedicado para organizar aquela filial. Lá fui treinado especialmente por Roseli dos Reis, então, minha chefe a quem sou muito agradecido por tudo o que ela me ensinou.
Após um ano, a filial, antes abarrotada de processos pendentes, estava agora organizada e em excelente funcionamento e logo vieram as promessas de promoção.
Mas o mercado mudou e meus planos também.
Imaturo e sonhador, fui enfeitiçado pelo canto da sereia e, insensível aos apelos de minha gerente, Roseli dos Reis, aceitei o convite de um amigo para montar uma sociedade na área de transporte.
Investi no meu sonho, entrei de cabeça no projeto e tudo ia muito bem até o dia em que a empresa, na qual estava a nossa frota, fora comprada pela Tegma, responsável pelo cancelamento de todos os contratos terceirizados.
Foi-se embora a minha frota; e com ela o meu sonho de pequeno empreendedor. Ficaram a frustração, as contas a pagar e a responsabilidade de criar dois filhos menores.
Por intermédio de um amigo, fui convidado a trabalhar na Índico Corretora de Seguros, hoje, Brasil Insurance, onde atuei como Analista de Seguros Sênior. Mas o meu desejo era voltar a atuar na área comercial. Sem o convite para atuar nessa área com a qual me identifico, preferi abrir mão do emprego.
Com o surgimento da Caixa Seguradora, fui convidado a assumir uma das vagas de assistente comercial em outubro (2016) e mais uma vez, em razão de minha polivalência, mereci destaque ao lado de outros colegas.
Com a inauguração de uma nova sede da Caixa, no centro de São Paulo, onde passamos a atender os corretores, uma nova promessa de promoção estava a caminho quando, no dia 20 de janeiro, após uma reunião extraordinária tudo mudou.
A crise havia atingido o coração da empresa e esta necessitava daquilo que eles chamam de “reestruturação”. Cinquenta funcionários foram despedidos, entre eles este pai, que lamentou profundamente a perda do emprego e de todos os seus benefícios.
Hoje, estou desempregado e, até uma entrevista, está difícil de realizar.
Não fosse o apoio de meus pais, que têm poucas condições, estaria passando fome.
Preciso de um emprego urgente!
Quero muito retornar ao mercado de trabalho. De preferência, na área de seguros, que é a “minha praia”. Poderia apenas disponibilizar o meu currículo aqui no Blog, como está. Mas eu quis fazer este apelo em forma de desabafo.
Estarei, a partir desta publicação no Blog do Corretor, na expectativa de um contato através do qual, venha também um convite para fazer o que mais gosto: trabalhar!
Muito obrigado,
Rafael Alan Casagrande
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