Por Danilo Veloso
Trabalhar à beira da praia, imerso em meio à natureza ou em famosos centros turísticos ao redor do mundo. Isso até pode parecer um sonho distante para alguns, mas já é a realidade de muitos profissionais que não precisam mais se limitar a um escritório para realizarem suas funções. Se tornar um nômade digital – como ficou conhecido este modelo de trabalho – se mostrou completamente possível na pandemia e, cada vez mais desejado para aqueles que prezam pela liberdade em suas rotinas profissionais. Mas, mesmo com seu crescimento, a pergunta que fica é: como conquistar esta nova rotina?
Infelizmente, não são todas as carreiras que permitem o trabalho à distância. Determinadas áreas, como a da saúde, necessitam de profissionais presencialmente para desempenharem suas funções, sem muita possibilidade de exceções. Mas, uma grande maioria de cargos permite o trabalho à distância sem nenhum prejuízo – até mesmo, com uma maior produtividade e desempenho do que antes.
Há muito mais vantagens do que desvantagens em permitir que os profissionais possam operar de qualquer lugar do mundo. Dentre elas, a qualidade de vida é, sem dúvidas, um dos maiores benefícios, com maior liberdade de operar em qualquer lugar do mundo, desde que se tenha acesso à internet. Muitos ainda podem criar uma nova rotina para trabalhar nos horários em que se sentir mais à vontade, aumentando assim sua produtividade.
A tendência é tão grande que, um estudo divulgado pela Revelo em parceria com o Estadão, mostra que 69% dos profissionais afirmaram valorizar mais a flexibilidade de horário e a possibilidade de home-office do que um aumento de salário. Como justificativa, ter um maior tempo de lazer para si mesmo foi um dos principais influenciadores, evitando desgastes de locomoção e trânsito, por exemplo. Muito mais do que ser uma nova rotina de trabalho, o nomadismo digital representa um estilo de vida completamente diferente do que muitos estão acostumados, mas com importantes vantagens para aqueles que aderem a este modelo.
Embora não seja 100% acessível para todos os cargos, existem várias maneiras de aderir a este conceito. Um dos maiores exemplos são as carreiras dos consultores de intercâmbio, que possuem uma flexibilidade imensa para venderem os melhores pacotes de viagem para estudantes estando em qualquer lugar do mundo. Além de terem uma relação próxima com os clientes, eles podem operar de qualquer lugar, sem a necessidade de estarem presencialmente nas agências ou dependerem destas para fecharem os pacotes. A autonomia é significativa, fato que também permite uma maior remuneração para estes profissionais.
Mesmo com severos impactos para o mercado de trabalho, a pandemia abriu portas para a descoberta de novos modelos de trabalho, tão vantajosos quanto para todos os envolvidos. Hoje, não há mais a necessidade de trabalhar na sede das empresas, muito menos temer em não ser produtivo ou alcançar as metas estipuladas. Incentivar uma maior qualidade de vida – assim como a flexibilidade de horário e local – são ações que trazem enormes vantagens para as empresas e seus times.
Para aqueles que desejam explorar o nomadismo digital, é importante entender a fundo este conceito e, acima de tudo, se autodisciplinar para conseguir realizar suas funções à distância. Basta escolher um local que tenha acesso à internet, ter todos os equipamentos necessários para suas funções e, no final, aproveitar de uma bela vista enquanto desempenha seu trabalho.
Danilo Veloso é diretor comercial da SEDA College. Formado em administração de empresas, trabalhou por seis anos como camelô até conquistar uma vaga na área de cartão de crédito e conciliação bancária em uma companhia aérea. Após três anos no cargo, deixou a posição para estudar inglês na Irlanda, onde começou a trabalhar em agências de intercâmbio.
Sobre a Escola do Intercâmbio:
Startup do Grupo Educacional SEDA, é a maior formadora de consultores de intercâmbio do mundo. Sua proposta é eliminar a intermediação feita pelas agências, proporcionando a formação do consultor e um relacionamento direto entre o estudante e o vendedor.