Para atender à solicitação de um cliente, o corretor de planos de saúde tem à sua disposição alguns simuladores, capazes de processar em segundos um orçamento por intermédio do qual o cliente poderá decidir pela alternativa mais indicada às suas necessidades.
A Omint, entretanto, era a única operadora que não permitia uma cotação através de nenhum simulador. Para conseguir um orçamento de uma proposta PME, o corretor deveria enviar uma solicitação ao gestor da operadora e aguardar pela sua boa vontade.
Junto à solicitação do corretor, iam também a dúvida, a incerteza, o temor.
Nesta sexta-feira (16), entretanto, a Omint, motivada pelas mudanças que estão em curso no mercado de planos de saúde, revogou essa regra interna e incluiu o produto PME nos simuladores.
Muito mais do que um recurso para facilitar as regras de comercialização e consulta à rede credenciada, o que está em jogo não aparece nos Comunicados enviados aos colaboradores.
Há no mercado quem entenda esse movimento como uma peça a mais no tabuleiro de xadrez cujas peças movimentam-se em direção a um modelo de venda própria.
Não é nosso papel aqui ser contra ou a favor da venda própria ou aberta ao Canal. Tanto um modelo quanto o outro terá o corretor como agente da venda.
Torcemos por um mercado regulamentado, forte, justo e seguro.
Para o corretor, para a operadora e, consequentemente, para o cliente.
Como bem lembrou um corretor, uma de nossas fontes de informações, “Assim como os corretores de imóveis, que um dia já atuaram sem o CRECI, está cada vez mais próximo o dia em que o corretor de plano de saúde não atenderá o cliente se não tiver o seu devido registro na Susep”.
Este é o caminho que está sendo pavimentado.