Nós, cristãos, deveríamos comemorar a Páscoa todos os dias da existência, a se traduzir no esforço perene de vivenciar a mensagem do Mestre Jesus, estando cientes de que, um dia, poderemos também testemunhar esta certeza do inesquecível apóstolo dos gentios: ?Fui crucificado junto com Cristo. Já não sou eu quem vivo, mas é Cristo que vive em mim. Minha vida presente na carne, vivo-a no corpo, vivo-a pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou a si mesmo por mim?. (Gálatas 2.20)[6]
Portanto, "salvação" não é ganhar o reino dos céus; não é o encontro com o paraíso após a morte; salvação é "libertação" de compromisso; é regularização de débitos. E, fora da prática do amor (fraternidade) de uns para com os outros, não seremos salvos das complicações criadas por nós mesmos, através de brigas, violências, explorações, desequilíbrios, frustrações e muitos outros problemas que fazem a nossa infelicidade.