Fonte: Revista Cobertura
Jayme Brasil Garfinkel, presidente do conselho de administração da Porto Seguro, assumiu a presidência da CNseg (associação de empresas do setor).
O empresário substitui na presidência da entidade, Marco Antonio Rossi, executivo da Bradesco Seguros que morreu em um acidente de avião no dia 10 de novembro.
Garfinkel ficará até 9 de fevereiro de 2016, quando entrará a nova diretoria, liderada por Márcio Coriolano, presidente da Bradesco Saúde.
“Rossi construiu uma liderança muito boa nesses três anos de CNseg. Foi muito atuante, conseguiu que o setor fosse mais ouvido pelo governo”, diz Garfinkel.
Entre os avanços obtidos, o presidente cita o alongamento dos papeis de previdência privada. Outras demandas antigas, como, por exemplo, o seguro popular de automóvel, porém, ainda permanecem à mesa da entidade. “Por que não dar possibilidade de se ter seguros por preços mais baixos, com peças controladas, mas mais baratas?”, pergunta. Regras do seguro saúde também precisam ser rediscutidas, avalia.
“As companhias foram reduzindo o produto individual, que é uma necessidade das pessoas. Não dá para matar o fornecedor. Pode-se dar todos os direitos ao consumidor, só que não vai ter quem ofereça o serviço.”
Neste ano, o setor já sentiu a crise. O mercado como um todo ainda cresceu mais de 12%. O seguro de automóvel, entretanto, avançou menos que 5% por causa do declínio do setor automobilístico -em 2014, havia subido 9%. O seguro de vida se expandiu 24%, no produto individual.
Em 2016, como a base ficou menor no auto seguro, a expectativa é crescer 8%. Em outros ramos, ainda há impulso para alta de 10%, diz. “Imagino que será um ano mais difícil que 2015, mas a última coisa que a pessoa corta, acredito eu, é o seguro.”