Ainda não temos conhecimento de casos em outros Estados, mas em São Paulo, a degola – segundo uma de nossas fontes – já teria começado.
E cabeças já rolaram.
Conforme relatos, uma das operadoras que não incluíram os corretores nas discussões a respeito das vendas on-line, já teria cortado o código de alguns corretores sem nenhuma explicação.
Esses profissionais da saúde, conhecidos pela sua indiferença às questões pelas quais deveriam empunhar uma bandeira e lutar pelos seus interesses como fazem outras categorias, nem imaginam que podem acordar amanhã e não saberem o que fazer da vida.
É certo que muitos códigos nem deveriam existir, em função da conduta duvidosa de seus titulares, mas o que compromete o projeto, conforme já apontamos aqui, é a forma como ele está sendo implementado.
Articulado e debatido sem um representante dos corretores, o projeto que pretende mudar a forma de vender planos de saúde, se for implantado como quer as operadoras, muitos corretores serão descartados.
E, certamente, como é a nossa cultura, um “jeitinho” será a saída para alguns que se julgam mais "expertos".
Como já está acontecendo.
Pego de surpresa, um desses corretores que subitamente tiveram suas propostas devolvidas, em razão de seu código ter sido sumariamente cancelado, estão recorrendo aos colegas de “baia”.
É no código deles que esses corretores estão descarregando as suas propostas.
Pior do que um problema é tentar resolvê-lo de uma forma inadequada.
As vendas on-line são importantes, necessárias e inevitáveis, mas o que não está correto é a forma como elas estão sendo impostas, porque, em vez de resolver o problema, irão, na verdade, criar outro.
Ou seriam outros?
