SÃO PAULO – Vários foram os e-mails enviados à nossa redação relatando com riqueza de detalhes os recorrentes casos de corrupção no mercado de planos de saúde.
As denúncias, que são na verdade desdobramentos do caso mais recente, aquele que envolveu a demissão de 12 funcionários por justa causa em uma importante Seguradora, vão desde a falsificação de folha de registro, passando pela criação de carta de permanência para aproveitamento total de carências, até carimbos e assinaturas forjadas.
Um show de horrores.
A campeã do propinoduto, segundo uma de nossas fontes, seria uma conceituada Corretora, com sede na Faria Lima. Dela, oito corretores já teriam sido desligados, em consequência de práticas pouco ortodoxas.
Proibida terminantemente de comercializar os produtos da Seguradora Bradesco, a conceituada Corretora da Faria Lima, também acusada de tratar o corretor com desdém, ainda segundo a nossa fonte, teria recebido, em sua filial, na Praça da República, a visita inesperada da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP).
Há ainda outros casos envolvendo uma gigante operadora do setor, mas, destes, trataremos em outro post.
Finalmente, a corrupção no setor e mais a necessária regulamentação do profissional de venda, está forçando o mercado a reagir.
Nesse sentido, é importante que o corretor esteja preparado para as importantes mudanças que estão sendo desenhadas nos bastidores.
Seja qual for a forma e o conteúdo que o desenho vai tomar, terá sido a [necessária] consequência de uma causa.
Seríamos todos nós projeções de Eduardo Cunha?