Já pararam para pensar, que sempre tiramos nossas conclusões a respeito de tudo? Diante de alguns fatos, as respostas parecem tão obvias que sequer paramos para nos questionar. Acredito, inclusive, que muitas pessoas nem se questionam mais a respeito daquilo em que tem acreditado nos últimos anos .
Aceitamos tudo aquilo que é dito como uma verdade absoluta; preocupamos-nos tanto em dar o nosso ponto de vista, em deixar claro o que pensamos, que não nos questionamos mais se aquilo é verdade ou apenas fruto da nossa interpretação sobre os fatos.
Temos conceitos pré-concebidos a respeito de várias questões, pensamos pela cabeça do outro, as notícias vêm prontas, a crítica não critica mais. Nem ousamos ver as coisas de outra forma, muitas vezes ficamos parados no tempo
O problema é que este comportamento faz com que se estabeleça uma preguiça mental, também conhecida como Zona de Conforto.
Diante de uma situação aparentemente irreversível, quem já não se perguntou:
“Já sei mesmo o que vai acontecer, então por que me preocupar?”
“Olha, sei como isso vai acabar, por isso não adianta fazer nada”
Mas queridos leitores, a questão é que só evoluímos e crescemos quando nos questionamos. Existe uma frase muito famosa que diz : “O que move o mundo não são as respostas e sim as perguntas”.
Toda vez que estamos incomodados com algo, resolvemos questionar nossas verdades absolutas, ficamos abertos a novas ideias, a um novo ponto de vista, a uma nova forma de enxergar o mundo.
Quer ver como isso funciona?
Imagine só que ao invés de sair de casa todos os dias para sua velha rotina, você se fizesse as seguintes perguntas:
- O que eu quero de verdade na minha vida?
- Qual minha melhor habilidade? Qual o meu melhor talento? O que eu faço bem?
- Estou feliz com os resultados profissionais que tenho?
- Eu faço tudo aquilo que posso para me realizar?
- Eu dou o meu melhor?
- O que posso fazer hoje, que pode contribuir positivamente para a construção feliz do meu futuro?
- Estou dando o melhor que possuo, para construir minha felicidade?
- Como posso fazer para que este resultado seja diferente dos últimos resultados que tenho obtido? O que tenho que fazer para mudar isso?
- O que quero para minha vida, daqui há 5,10 ou 15 anos?
- Se houvesse outro modo de viver este dia como eu o viveria?
Não existem progresso e evolução, sem perguntas e questionamentos; algumas pessoas diferenciam-se das outras, em função dos questionamentos que fazem em suas vidas, isso é fato.
A principal característica que as pessoas de sucesso têm em relação às demais, é que as pessoas de sucesso, fazem as melhores perguntas e assim obtém as melhores respostas. Perguntas de qualidade criam uma vida de qualidade.
As empresas são bem sucedidas quando as pessoas que tomam as decisões, formulam as perguntas certas a respeito do mercado, estratégias comerciais, etc. Quando elas não agem assim, acreditam que já sabem o que o mercado precisa e aí acabam gastando milhões, tentando adivinhar o que pode dar certo.
Quando o automóvel se encontrava destinado a poucos, centenas de pessoas pensavam em fabricá-lo. Mas Henry Ford se perguntou: “Como posso produzir esse automóvel em massa”
Thomas Edison se perguntou como poderia iluminar a noite de quem ainda dependia de um lampião a gás.
As pessoas que mudaram a história se questionaram; tudo o que você e eu possuímos, em termos de tecnologia, utilidades práticas, foi porque algum dia alguém se questionou, de que forma poderia fazer algo que ninguém havia pensado.
Lembre-se: Não são apenas as perguntas que você faz, mas também as que deixa de fazer, que moldam seu destino”
O coaching, como metodologia de autodesenvolvimento, incentiva as pessoas a se questionarem, a fazer a pergunta certa; o que é fundamental para que você encontre a resposta que procura.
Essas perguntas são consideradas perguntas poderosas, porque ampliam horizontes, encorajam a ação e são fundamentais no processo de coaching, que, a partir das respostas, propõe um plano de ação para que o cliente possa agir e consequentemente mudar seus resultados.
Pense nisso, se quiser mudar os resultados que tem alcançado em sua vida, com certeza deverá mudar as perguntas que tem se feito habitualmente.
Este é o primeiro passo, para ser autor de sua própria história.
Abraços e até a próxima!
Claudia Diás é Corretora de Seguros, Personal e Professional Coaching, Practtioner em Programação Neurolinguística, Consultora de Bem Estar, Instrutora e Facilitadora de Treinamento Motivacional e Comportamental e escreve às terças-feiras no Blog do Corretor. www.claudiadiasconsultoria.com.br