No último dia 08 (quarta-feira), aceitei o convite da diretoria da Brazil Health, para um almoço no conceituado restaurante Rascal do Shopping Higienópolis.
Não sem antes visitar a nova sede da corretora que, em razão do aumento da violência na região da República (centro de São Paulo), mudou-se para a Av. Angélica, a dois quarteirões da estação Marechal Deodoro do metrô.
A visita
Com a habilidade de um mestre do comercial, Marcelo Reina me conduziu pela ampla estrutura apresentando os departamentos e seus respectivos responsáveis.
Confesso que a minha curiosidade maior estava concentrada no (re)encontro com Priscila Ventre, cuja contratação foi aqui publicada com exclusividade na categoria Dança das Cadeiras.
Acompanhada da não menos determinada, Bianca Mandruzzato, Priscila parecia ter encontrado o par perfeito para não se sentir isolada no novo ambiente e exibir as suas garras na construção de uma nova fase de sua carreira. “Priscila é uma fera, ela vai pra cima”, disse Marcelo Reina ao explicar a contratação da neófita.
“Já era para a Priscila ter vindo na saída dela da Adplan [referência à extinta corretora de Diniz], mas naquela época o nosso orçamento não cabia. Ficou somente a promessa de a gente se encontrar no futuro. Esse momento chegou quando eu vi na matéria do Blog que ela estava negociando com a concorrência. Foi aí que eu entrei na negociação e ela está aqui com a gente porque eu acredito que ela tem o nosso perfil”, ponderou.
Conduzindo-me à sala de reunião, Reina me entregou, entre outros brindes, a tradicional placa de reconhecimento que deveria ter sido entregue na festa de final de ano da corretora, não fosse o meu isolamento em razão da pandemia.
Sem esquecer de mencionar em suas ações a participação de Leandro Sandor, seu parceiro e sócio, Marcelo reafirmou os argumentos que motivaram sua transferência para a Angélica. “O prédio da Marquês de Itu foi muito importante para nós, assim como para outras companhias. Por lá já passaram Qualicorp, Amil, Allianz, Previsul, eu e a Elza [Papaiano], mas, por uma questão de segurança e para oferecer mais modernidade e conforto aos nossos colaboradores, estamos com essa nova estrutura”.
E por falar em nova estrutura, Marcelo não esqueceu das novas contratações que não estão limitadas a Priscila e Bianca. “Estamos celebrando também a chegada do supervisor Caíque Gonçalves, que vem da Unisaúde. A Brazil foi feita por etapas, nós temos reuniões de planejamento, temos processos e a nossa proposta é a de nos firmar como uma assessoria, uma consultoria, uma plataforma que seja desejada, tanto pelas companhias de seguros, porque nós temos uma força de venda qualificada, quanto pelos corretores”, diz citando o Dr. Édson Bueno: “Ele [Dr. Edson] só chegou aonde chegou, porque tinha um time de excelência ao lado dele”, lembra.
O sucesso da BrH faz crer que o discípulo de Edson Bueno levou à risca os ensinamentos do mestre e se orgulha do time comercial que orbita o seu núcleo. Bianca e Priscila vêm para fortalecer o projeto de Marcelo e Leandro que não pretendem dar trégua à concorrência em sua corrida pela liderança ainda oscilante.
Para armazenar combustível em seus motores de propulsão, Marcelo mexeu as cadeiras de suas pupilas nomeando umas e promovendo outras. “Viviam foi promovida e agora estamos com três superintendentes; cada uma responsável por três supervisores e um assistente comercial. Com esse desenho, eu atendo o corretor susepado, o externo e o da Brazil. Queremos estar entre as principais. Hoje, estamos hora em primeiro na SulAmérica, outra na Qualicorp, outra na Amil, na CNU…, mas a gente quer isso permanentemente”, ressalta.
Testemunha do sucesso efêmero de algumas corretoras, Marcelo Reina tenta se blindar desse mal, utilizando-se de sua inegável capacidade de gestor e a de se relacionar com o mercado e com as pessoas. “A gente acredita muito no trabalho e em relacionamento. E tudo isso com valores sólidos; com ética, transparência, proximidade, para a gente ganhar perenidade e o nosso negócio não se tornar (sic) um crescimento momentâneo e depois se dissolver com as dinâmicas do mercado. Queremos ser vistos pelas companhias como um hub de oportunidades com todos esses canais que nós temos hoje”, completa.
E, como um hub de oportunidades e uma equipe altamente qualificada, de acordo com Marcelo, a BrH oferece os mais diversos produtos. “A gente trabalha com o massificado, que vai desde o adesão, individual, PME; o empresarial, que tem Celso, nosso sócio, junto com o Marcelo Lameirinha, eles trabalham com quase 10 pessoas para atender o corretor, depois segue para o pós-venda com a Rosana, Denise, lá atendemos a empresa, fazemos palestras, prevenção, colocamos sistema para monitorar sinistro, todo esse suporte para a gente não perder consultoria”, ressalta.
Plano de expansão
A Brazil Health não se limita ao endereço da Av. Angélica; seus tentáculos, sejam como unidades, sejam como franquias, alcançam outras regiões. “Nós estamos na Zona Leste, com o Júnior; na Baixada, com o Jorge André onde ele comanda três unidades – você precisa conhecer a estrutura do maior produtor da Baixada – ; o Evaristo, que faz Alphaville, Osasco, Vale do Paraíba; Guarulhos, com Marcelo Ribeiro; Lauro com Guarulhos e Alto Tietê e Márcio, responsável pela Zona Oeste e um pouco do ABC. Então, a gente procurou se estruturar para atender o corretor regional”, enfatiza.
Consciente de sua maturidade profissional e se sentindo mais completo, Marcelo Reina diz que deve a Amil sua habilidade comercial, mas é à Golden Cross a quem ele deve sua capacidade como gestor. “Com a Golden eu tinha outras competências. Eu tinha de medir resultados e o que aprendi por lá eu aplico muito aqui. A gente tem reuniões periódicas de resultados, trabalhamos com OKR [Nota do Blog: Soluções inteligentes de mercado para empresas que querem ganhar mais e perder menos], temos uma Universidade de Vendas, endomarketing interno, enfim. Hoje não basta você ser somente comercial”.
Com 13 milhões de desempregados no País, a Universidade de Vendas da Brazil Health, pode ser a oportunidade de muitos que desconheciam a arte da venda. “Contamos com 70% de gente nova e 30% de pessoas que querem se reciclar. E quando eu falo gente nova, eu estou falando do RE, pessoas que não eram do saúde. O treinamento online foi bom até um determinado momento. Na reta final da pandemia, a fixação do conhecimento é inferior. No presencial você consegue realizar uma dinâmica, um debate, um depoimento lá na frente, enfim. Os resultados estão sendo surpreendentes”, garante.
Com a presença da BrH garantida nas próximas feiras do Sebrae e da ABF, da qual a Brazil Health é associada, Marcelo Reina enche os olhos ao falar do seu projeto de franquia, “O empreendedorismo é o DNA da BrH, nós temos aqui uma pessoa que é ex-RH do Carrefour. A franquia é a oportunidade que nós temos de trazer empreendedores de outros mercados, com outra expertise profissional, para o nosso mercado. Então, nós temos aqui pós-venda de companhias, financeiro, gerente do banco Santander, são 100 horas de treinamento, oferecemos o curso na Escola Nacional de Seguros para ele tirar a carteira da SUSEP, e a gente acompanha todo o processo para ele entrar no mercado”, concluiu.
Com mais de 50 franqueados, Marcelo Reina garante que muito mais valioso do que a taxa de franquia, R$ 10 mil, é a performance do profissional franqueado, pois esse parceiro é um dos responsáveis pelo crescimento da corretora que ele quer na liderança.
Veja as imagens de nossa visita à corretora e do almoço com a diretoria na Galeria de Fotos.
Brazil Health
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