O Clube de Seguros de Pessoas de Minas Gerais (CSP-MG) realizou, no dia 30 de setembro, mais um evento virtual. O seminário teve a presença do presidente da FenaSaúde, João Alceu Amoroso Lima.
Na abertura do evento, o presidente do CSP-MG, João Paulo Moreira de Mello, mencionou que o Clube conseguiu se mobilizar e, mesmo com a pandemia, manter suas atividades. “Já realizamos 13 eventos on-line este ano, entre cursos, palestras e workshops, somando 2.500 participações. Agradeço o apoio das beneméritas e das entidades do mercado”.
O presidente da FenaSaúde disse, no início de sua exposição, que a tendência do mercado é voltar à normalidade nos próximos meses. “A partir de outubro, é possível que os volumes de frequência de procedimentos, como consultas e exames, já voltem ao nível pré-pandemia”, acredita. Segundo ele, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) mostrou que, em agosto, os indicadores de sinistralidade já indicam tendências de voltar aos patamares de antes.
Telemedicina – O executivo destacou que a telemedicina veio para ficar. “Evoluímos cinco anos em seis meses. A telemedicina foi a grande protagonista da pandemia. Acreditamos que haverá crescimento de novas modalidades de acesso e procedimentos de saúde pelo uso das tecnologias. É o caso de serviços baseados em plataformas digitais ou organizados sob o modelo de cartões de benefícios ou clubes de assinaturas”, avalia.
Após a apresentação, o público foi convidado a participar do debate que também contou com a presença do presidente do CSP-MG e dos representantes do Sincor-MG, Paulo Mattar, e do SindSeg MG/GO/MT/DF, Pablo Guimarães. A mediação ficou a cargo do diretor do CSP-MG, Maurício Tadeu Morais.
Questionado sobre a sustentabilidade e solidez do setor, Amoroso Lima afirmou que mercado de saúde suplementar está “absolutamente saudável” para atravessar o período desafiador do pós-pandemia. “O grau de dificuldades dependerá da velocidade da recuperação econômica e dos estímulos que o governo brasileiro será capaz de gerar para manter a capacidade de consumo da população”.