As operadoras de planos de saúde estão propondo um reajuste médio de 20% para as empresas que oferecem esse tipo de benefício a seus funcionários. O pedido se deve à alta expressiva dos custos médico-hospitalares, de 91,4% nos últimos cinco anos, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Com isso, companhias que contratam plano de saúde começam a interessar-se por um novo produto: o “stop loss”, uma espécie de resseguro para cobrir gastos além do previsto. Internações em UTI, por exemplo, encarecem muito o convênio no momento de sua renovação, porque as operadoras reajustam preços levando em conta os sinistros. A Thyssen Elevadores é uma das empresas que já compraram a “proteção” para procedimentos médicos avaliados entre R$ 400 mil e R$ 1,2 milhão. Quando ocorre sinistro nessa faixa de valor, o resseguro é acionado. A companhia paga por mês R$ 4 por funcionário e dependentes para ter o benefício.
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Fonte: Valor