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A UnitedHealth, controladora da Amil no Brasil, divulgou hoje que teve lucro líquido de US$ 3,19 bilhões no terceiro trimestre do ano, 28% maior que o ganho de igual período de 2017. O lucro por ação ficou em US$ 3,24. Com ajustes, o ganho por ação subiu para US$ 3,41.
Analistas consultados pela Refinitiv previam lucro ajustado por ação menor, de US$ 3,29.
Já a receita da maior seguradora de saúde dos EUA teve expansão anual de 12% entre julho e setembro, a US$ 56,56 bilhões, número que superou levemente a projeção do mercado, de US$ 56,34 bilhões.
Por volta das 7h10 (de Brasília), a ação da UnitedHealth operava em alta de 2,4% nos negócios do pré-mercado em Nova York.
A UnitedHealth também elevou sua projeção de lucro ajustado por ação para o ano, para US$ 12,80, de uma faixa anterior de US$ 12,50 a US$ 12,75. Fonte: Dow Jones Newswires.
NOSSO COMENTÁRIO (Atualizado às 13h26m)
A Amil, conforme o enunciado, “teve expansão anual de 12%”, superando, portanto, a projeção do mercado, que previa um número levemente inferior.
Nesse ritmo, a Amil passará um esparadrapo na boca de seus críticos, aqueles que lamentaram as mudanças na operadora que ainda carrega no imaginário coletivo a imagem de seu fundador.
Lenta e gradualmente, a contragosto de alguns, a Amil está se descolando da Era Bueno e construindo uma personalidade própria com a qual o Canal Corretor terá que se adaptar.
A qualidade intelectual e moral do corretor e ajustes nas regras de comissionamento, como o polêmico caso do estorno de comissões resultantes de contratos cancelados, por exemplo, são algumas das mudanças que traçam um novo caminho que a Amil pretende percorrer.
Algumas supostas lideranças de plantão enxergaram nas mudanças da Amil uma oportunidade para criar uma espécie de oposição e com isso imprimir sua marca no mercado.
Não colou.
A canoa furada, conforme previmos, era mesmo uma furada.