Estado superou o Rio de Janeiro e agora é o segundo maior do País, com 5,6 milhões de vínculos, aponta análise do IESS
Por IESS | Émerson Oliveira
BELO HORIZONTE – Minas Gerais se sobressaiu em volume de novas adesões de planos médico-hospitalares nos 12 meses encerrados em setembro deste ano e acumula 5,6 milhões de beneficiários, número recorde desde o início da série histórica da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em 2000. O estado registra, ainda, alta de 4,3% de vínculos, indicador acima da média nacional (3,5%), revela a Análise Especial da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) nº 75, desenvolvida pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
O estado tem se destacado quando se trata de novos contratos, comportamento registrado especialmente após os meses iniciais da pandemia da Covid-19. Entre junho de 2020 e setembro deste, ano houve aumento de 624 mil beneficiários. Essa aceleração fez com que Minas ultrapassasse o Rio de Janeiro em número de vínculos, se fixando como o segundo maior estado em número de pessoas com plano de saúde médico-hospitalar – atrás apenas de São Paulo com 18,1 milhões.
Vale lembrar que, entre setembro de 2016 e março de 2020, o estado se manteve estável em relação a número de beneficiários, média de 5 milhões de vínculos. Na comparação anual, entre setembro de 2021 e deste ano, no entanto, houve aumento de 232,7 mil contratos com registro de alta durante dez meses consecutivos.
De acordo com dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em setembro de 2022 havia registro de 21,7 milhões de habitantes em Minas Gerais. Desta forma, cerca de 1 a cada 4 moradores (26%) possuíam um plano de assistência médico-hospitalar.
José Cechin, superintendente executivo do IESS, observa que os planos coletivos empresariais puxaram o bom desempenho registrado em Minas Gerais. “Apenas nos 12 meses encerrados em setembro passado, foram 219 mil adesões nesta modalidade, reflexo do emprego formal no estado, que registrou 230,8 mil novas oportunidades, alta de 5,4%, acima, inclusive, do registro de adesões a planos (4,3%)”, afirma
Em setembro de 2002, o número de pessoas inseridas em planos médico-hospitalares no Brasil atingiu a marca de 50,2 milhões no País (crescimento de 3,5% em 12 meses), sendo que, do total, 30,4 milhões pertencem a região Sudeste.
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