Allianz registra resultados robustos no terceiro trimestre de 2021

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•  Crescimento de 9,5% nas receitas totais no 3º trimestre de 2021
•  Lucro operacional do 3º trimestre de 2021 sobe 11,3% e atinge 3,2 bilhões de euros
•  Lucro líquido atribuível aos acionistas no 3º trimestre de 2021 tem alta de 2,3% e vai a 2,1 bilhões de euros
• Lucro operacional chega a 9,9 bilhões de euros nos primeiros 9 meses e atinge 82% da meta de 12 bilhões prevista para o ano inteiro
•  Lucro líquido atribuível aos acionistas nos primeiros 9 meses de 2021 cresce 38,3% e vai a 6,9 bilhões de euros
•  Coeficiente de Capitalização Solvency II de 207%[1]
• Perspectiva de lucro operacional em 2021 deve ficar na faixa superior da margem prevista de 12 bilhões de euros, mais ou menos 1 bilhão de euros[2]

Resumo da gestão: um trimestre forte em todos os segmentos

Pelo terceiro trimestre consecutivo em 2021, o Grupo Allianz entregou uma forte performance operacional em todos os segmentos de atuação. Isso demonstra que nosso modelo de negócio está bem-posicionado para alavancar as oportunidades decorrentes da recuperação no ambiente econômico global e nos mercados financeiros. Nos primeiros nove meses de 2021, o Grupo atingiu 82% da meta de lucro operacional de 12 bilhões de euros prevista para o ano, impulsionada pelas três linhas de negócio. Os segmentos de Gestão de Ativos e de Vida/Saúde registraram os melhores resultados operacionais já vistos no terceiro trimestre; o segmento P&C (Ramos Elementares) manteve sua acentuada rentabilidade subjacente, mesmo em um ambiente marcado por intensas catástrofes naturais.

O crescimento da receita interna, com os ajustes de valor para efeitos de câmbio e consolidação, foi de 9% no terceiro trimestre de 2021, impulsionado por todos os segmentos. As receitas totais aumentaram 9,5%, atingindo 34,4 (3º trimestre 2020: 31,4) bilhões de euros. O lucro operacional cresceu 11,3% totalizando 3,2 (2,9) bilhões de euros, puxado por nossos segmentos de Gestão de Ativos e Vida/Saúde. Na Gestão de Ativos, o lucro operacional aumentou devido ao crescimento nas receitas impulsionado pelos ativos sob gestão e à melhor relação custo/rendimento. Nosso segmento de negócio de Vida/Saúde registrou aumento no lucro operacional, o que, em grande parte, se deve a uma maior margem de investimento. Já na linha de P&C, o lucro operacional permaneceu amplamente estabilizado, visto que a melhoria nos resultados de subscrição foi compensada por um resultado menor no investimento.

O lucro líquido atribuível aos acionistas subiu 2,3% e ficou em 2,1 (2,1) bilhões de euros no terceiro trimestre de 2021. O forte crescimento no lucro operacional foi compensado, em grande parte, pelo decréscimo no resultado do investimento não-operacional.

O Lucro Básico por Ação (EPS) cresceu 37,8% e foi para 16,64 (12,07) euros nos primeiros nove meses de 2021.  A cifra anualizada para o Retorno sobre o Patrimônio Líquido (RoE) foi de 14,8% (ano inteiro de 2020: 11,4 %).  O Coeficiente de Capitalização Solvency II ficou em 207% no final do terceiro trimestre de 2021[3], comparado aos 206% registrados no final do segundo trimestre deste ano.

Nos primeiros nove meses de 2021, o lucro operacional cresceu 27,2% e chegou a 9,9 (7,8) bilhões de euros. O lucro operacional das nossas linhas de Vida/Saúde cresceu devido a uma maior margem de investimento e às maiores taxas de carregamento. No segmento de P&C (Ramos Elementares) o lucro operacional aumentou devido a um maior resultado na subscrição. Na Gestão de Ativos, a elevação nas receitas operacionais e a continuada eficiência nos custos levaram ao crescimento do lucro operacional. Note-se que houve aumento de dois dígitos, com 38,3% de crescimento no lucro líquido atribuível aos acionistas, puxado pelo lucro operacional.

Em 5 de agosto de 2021, a Allianz anunciou um novo programa de buy-back de ações que poderá chegar a 750 milhões de euros. Até 22 de outubro de 2021 foram readquiridas 3,8 milhões de ações, o que representa 0,93% do capital em aberto.

“Esse foi nosso terceiro trimestre mais forte, historicamente. Eu vejo isso como uma confirmação da nossa capacidade de atender tanto aos clientes quanto aos investidores”, declarou Oliver Bäte, CEO do Grupo Allianz. “Eventos climáticos extremos e rápidas mudanças macroeconômicas sublinham a relevante contribuição que as seguradoras e gestoras de ativos podem fazer à sociedade. E nossos números consistentes provam que nós podemos fazê-lo com uma performance financeira saudável.”

“Esses resultados demonstram o momento positivo em todos os nossos segmentos de atividade. Nossos negócios estão em excelente forma”, afirmou Giulio Terzariol, CFO do Grupo Allianz. “Eu vejo que a Allianz está no rumo certo para alcançar um lucro operacional na faixa mais alta da margem esperada por nós.”

Seguro de P&C: forte crescimento interno

As receitas totais aumentaram 9% indo para 14,1 (12,9) bilhões de euros no terceiro trimestre de 2021. Com os ajustes por transposição cambial e efeitos de consolidação, o crescimento interno foi de 7,2%, impulsionado, sobretudo, por um efeito de volume positivo de 5% e por um efeito de preço positivo de 1,5%. As principais contribuições para esse crescimento vieram da Allianz Partners, AGCS e Euler Hermes.

O lucro operacional permaneceu inalterado na marca do 1,3 (1,3) bilhão de euros no terceiro trimestre de 2021. A ligeira alta no resultado de subscrição foi neutralizada pelo resultado operacional menor. As indenizações mais elevadas decorrentes de catástrofes naturais foram amplamente compensadas por uma maior contribuição do run-off e pelo nível menor de perdas friccionais.  O rácio de despesas permaneceu estável em 26,7% (26,7%).

O índice combinado subiu ligeiramente, com 0,2% a mais, passando a 94,7% (94,5%) no terceiro trimestre de 2021.

“Estou orgulhoso da nossa capacidade de fornecer um suporte financeiro considerável aos nossos clientes afetados este ano pelos eventos climáticos extremos, ao mesmo tempo em que entregávamos uma boa performance operacional”, disse Giulio Terzariol. “Nosso negócio de P&C está forte e continuamos a focar na disciplina de subscrição e na produtividade para mantermos nossa trajetória de crescimento e de margens.”

Nos primeiros nove meses de 2021, as receitas totais se elevaram a 47,7 (46,7) bilhões de euros. Com os ajustes para corrigir os efeitos de transposição cambial e de consolidação, o crescimento interno foi de 2,3%, empurrado, principalmente, por Allianz Partners, AGCS e China. O lucro operacional deu um salto de 19,2%, atingindo 4,2 (3,5) bilhões de euros, comparado ao mesmo período do ano anterior. O resultado da subscrição aumentou consideravelmente mesmo levando em consideração maiores sinistros por catástrofes naturais. Isso se deve, sobretudo, às perdas inexpressivas relacionadas à covid-19 e ao resultado significativamente melhor no run-off. No geral, o índice combinado para os primeiros nove meses do ano teve aumento de 2,1%, ficando em 93,9 (96)%.

Seguro Vida/Saúde: vendas dinâmicas e forte lucro operacional

O (PVNBP)[4] ou valor atual dos prêmios dos novos negócios disparou para 19,7 (12,9) bilhões de euros no terceiro trimestre de 2021. Os impactos positivos vieram da recuperação nas vendas nos Estados Unidos, da gestão de clientes previamente existentes (chamados back-book) na França e da continuidade da alta nas vendas dos denominados produtos unit-linked unit-linked (seguros ligados a fundos de investimento) na Itália.

A margem de novos negócios (NBM) se expandiu para 3,4 (2,9)%  no terceiro trimestre de 2021, em virtude de um mix de negócios ampliado na Alemanha e na França, bem como ao melhor ambiente econômico. O valor dos novos negócios (VNB) cresceu para 665 (371) milhões de euros no terceiro trimestre de 2021.

O lucro operacional subiu para 1,3 (1,1) bilhão de euros no terceiro trimestre de 2021, impulsionado à maior margem de investimento e à margem técnica ampliada.  As taxas de carregamento maiores, decorrentes do negócio de produtos unit-linked na Itália, contribuíram ainda mais para esse resultado.

“Nosso negócio Vida/Saúde vem apresentando crescimento dinâmico e as margens continuam a se expandir, à medida que gerimos nosso negócio de forma eficiente, em um ambiente econômico que mostra melhoras”, pontuou Giulio Terzariol.  “Isso é um bom sinal para uma contribuição sólida e sustentável para os resultados do Grupo.”

Nos primeiros nove meses de 2021, o PVNBP aumentou para 58,9 (42,5) bilhões de euros, puxado por uma recuperação nas vendas e no gerenciamento do back-book na França e Itália. O lucro operacional deu um salto para 3,7 (2,9) bilhões de euros, em grande parte devido à margem de investimento ampliada e às taxas de carregamento maiores. A margem de novos negócios aumentou para 3,2 (2,9)%, elevando, assim, o valor dos novos negócios  para 1,9 (1,2) bilhão de euros.

Gestão de Ativos: desempenho excelente e recorde em ativos sob gestão

Os ativos de terceiros sob gestão (AuM) tiveram aumento de 51 bilhões de euros, atingindo 1,881 trilhão de euros no final do terceiro trimestre de 2021, comparado ao final do segundo trimestre de 2021. Esse avanço se deve predominantemente às volumosas entradas líquidas de 25,7 bilhões de euros e aos efeitos positivos da transposição cambial de 29,5 bilhões de euros. Efeitos de mercado da ordem de 4,7 bilhões de euros tiveram impacto neutralizador.

O total dos ativos sob gestão foi elevado a 2,548 trilhões de euros no final do terceiro trimestre de 2021, alinhando-se com o aumento nos ativos de terceiros sob gestão. Tal crescimento foi impulsionado por todas as regiões e todas as classes de ativos.

O lucro operacional aumentou 30,2%, indo para 882 (677) milhões de euros no terceiro trimestre de 2021, comparado ao mesmo período do ano anterior. O crescimento das receitas se deve principalmente à média mais elevada nos ativos de terceiros sob gestão (AuM) e contou com o apoio adicional da integração da Allianz Real Estate. Com as correções por efeitos de transposição cambial, o lucro operacional aumentou 31%.  A relação custo-rendimento (CIR) melhorou em 4,2%, indo para 57,7% no terceiro trimestre de 2021, comparado ao terceiro trimestre de 2020.

“Tanto a PIMCO como a Allianz Global Investors estão registrando entradas líquidas expressivas, enquanto os ativos sob gestão alcançaram um novo patamar recorde”, disse Giulio Terzariol. “O avanço contínuo no desempenho dos investimentos, o forte crescimento das receitas e dos ganhos de produtividade dão sustentação ao poder de ganho do nosso negócio em gestão de ativos.”

Nos primeiros nove meses de 2021, as receitas operacionais cresceram 12,3%, atingindo 5,9 bilhões de euros, como resultado das receitas mais elevadas impulsionadas por AuM, bem como por taxas de desempenho mais elevadas. Nossa relação custo-rendimento aumentou para 58,5 (62,1)%.  O lucro operacional subiu 23% e atingiu 2,454 (1,996) bilhões de euros. Com os ajustes por efeitos de translação cambial, o lucro operacional cresceu 28,9%. Os ativos de terceiros sob gestão aumentaram em 9,9%, ou seja, cresceram em 169 bilhões de euros, desde o final de 2020, alcançando 1,881 trilhão de euros, turbinados pelas elevadas entradas líquidas, bem como pelos efeitos favoráveis de transtransposição cambial e por efeitos de mercado.

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Emmanuel Ramos de Castro
Amante da literatura, poesia, arte, música, filosofia, política, mitologia, filologia, astronomia e espiritualidade.

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