SÃO PAULO – A Casa do Corretor, uma das mais importantes Corretoras da pauliceia, surgiu durante a fase em que a Amil e Golden Cross lideravam a disputa pelo mercado de planos de saúde. Gerentes de equipes na Amil, os irmãos Toni, naquela ocasião, não tiveram dificuldades em montar suas equipes próprias e, com o apoio institucional e financeiro da Amil, fundar uma Casa disposta a abrigar o maior número de corretores. E assim aconteceu.
Mas havia no horizonte, ainda longínquo, uma grande mudança em curso.
A Casa do Corretor interrompeu seu processo de expansão, promoveu cortes importantes em seu quadro de funcionários, reduziu sua estrutura física e foi uma das primeiras Corretoras a iniciar um processo de regulamentação do setor.
A exigência de colaboradores legalizados na Casa do Corretor ficou ainda mais evidente, com a entrada de Silvio Toni na política sindical.
Presidente do Sindiplanos, Silvio não hesita em dispensar corretores que se recusam a emitir nota fiscal; mesmo que isto signifique redução no número de colaboradores como aconteceu recentemente quando alguns foram gentilmente convidados a decidir.
Lamentável, por outro lado, é saber que há ainda quem abrace os ilegais; tornando assim mais distante o dia em que o mercado estará livre dos chamados “corretores tabajara”.
Há, por parte de alguns atores do mercado, uma cobrança por resultados imediatos na batalha sindical encampada por Silvo Toni. Mas é necessário compreender que a política é a “arte do possível”, como dizia um ex-presidente. E a batalha só começou.
Recentemente, o Sindiplanos deu mais um importante passo na construção de sua plataforma institucional a qual servirá como instrumento político da categoria: a conquista de sua CCT – Comissão Coletiva de Trabalho.