Desde o último dia 29 (segunda-feira), quem passar pelo Shopping Metrô Boulevard Tatuapé, encontrará uma loja incomum; diferente, portanto, de tudo o que já se viu, em se tratando de produtos oferecidos em lojas convencionais de shopping centers.
Na fachada da referida loja, nada que indique os produtos que deveriam estar dispostos em prateleiras de lojas, e, neste caso, de shopping.
Nelas, em vez de sapatos, roupas, aparelhos de celulares, ou joias, uma preciosidade maior está à venda no recém-inaugurado estabelecimento: produtos desenhados cuidadosamente para garantir o cuidado com a sua, o seguro do automóvel, da casa, etc.
A singular ideia, partiu dos irmãos Fabrício Barreto Gomes, 31, conhecido no mercado por produzir leads às Corretoras, e Aline Barreto Gomes, 28, (ex-bancária).
Aline largou a estabilidade de um emprego no banco Itaú, onde exercia a função de gerente PJ, fez o curso da Fundação Escola Nacional de Seguros (Funenseg), conquistou a sua Susep, conheceu bem o mercado, e entrou de cabeça no segmento de seguros em sociedade com o irmão.
Com o sucesso de sua primeira Corretora, em plena atividade na Penha, a abertura de uma loja no shopping foi somente o segundo passo em direção a um projeto mais ambicioso.
Nesta segunda-feira (29), portanto, tivemos a oportunidade de conhecer e participar da inauguração da FortHouse, juntamente com os demais convidados, entre eles, Rodrigo e Rafael (Sul América), Paula e Camila (Bradesco), Intermédica/NotreDame (Alessandra) e Ana Paula e Vitor (Porto Seguro).
Os dois não estão sozinhos na empreitada. Além das operadoras e seguradoras que acreditaram no projeto, Aline e Fabrício contam com o apoio incondicional da família.
Vamos conhecer um pouco mais dos jovens empreendedores?
Blog do Corertor:
Quem é Fabrício Barreto Gomes?
Fabrício Gomes:
Você já me conhece há um bom tempo. Você foi um dos primeiros clientes, posso dizer que um dos mais importantes, acabou me lançando no mercado de lead e a partir daí eu vi o quanto esse mercado é interessante. Tentei parceria com outras pessoas, mas era calote na certa. Quando passei a dividi com a minha irmã, de 10 indicações que eu passava, cinco eram fechadas. Foi aí que formei parceria com ela, mas, além de sócio da FortHause, continuo com a produção de indicações para o mercado. Eu sei separar as coisas.
Blog do Corretor:
E você, Aline, quando veio para o projeto FortHouse, já estava desempregada, ou preparou tudo para depois sair?
Aline Gomes:
Já com a ideia em mente, permaneci no banco durante cinco anos. Nesse período fui conhecendo o mercado, fomos amadurecendo a ideia, fiz o curso da Funenseg e em 2013 entrei de cabeça.
Blog do Corretor:
O curso que você fez lhe deu direito ao que chamamos de “Susepinho” ou o “Susepão”?
Aline Gomes:
Susepão.
Blog do Corretor:
Então você é uma pessoa inteligente, porque esse é um curso difícil, envolve muitos cálculos…
Aline Gomes:
Sim, é muito difícil. Eu às vezes ligava para o Fabrício quase chorando e pedia pelo amor de Deus para ele ir orar para eu passar, porque é difícil e assim…
Blog do Corretor:
Ele devia dizer assim: ‘Vai estudar que você passa” (risos).
Aline Gomes:
Ele dizia. Na verdade, ele dizia que isso era comigo. Nós somos muito unidos, eu sou muito estudiosa e ele é o menino que pulava o muro da escola. Por isso deu tão certo.
Blog do Corretor:
Fabrício, nós estamos vendo aqui importantes bandeiras ilustrando a prateleira da loja: Sul América, Bradesco, Porto Seguro, Intermédica/NotreDame… enfim. Como foi que você chegou a esse patamar, conversar diretamente com as operadoras?
Fabrício Gomes:
Foi um processo. Infelizmente, em algumas operadoras, nós fomos até mal recebidos. Em relação à estrutura, eles sempre iam lá, a gente tem um escritório na Penha e vamos mantê-lo, eles iam nos visitar e achavam bacana o nosso trabalho. Percebemos então que havia uma vontade deles em nos ajudar, porque eles perceberam que era sério. E os números provaram isso.
Blog do Corretor:
E o fato de você comercializar leads e ao mesmo tempo administrar uma Corretora, até que ponto isso pode comprometer ou gerar conflito de interesses?
Fabrício Gomes:
Não que eu tenha percebido. Eu trabalhei muito tempo com a Barela, o Marcio [Mantovani] é incrível, até o dia em que ele me chamou e disse que estava fraco. Encerramos então a parceria e eu abri para o mercado. Deixei de ter a Barela como foco. Eu chegava a entregar por semana 800 indicações. Depois trabalhei muito tempo para a Serra, entrego até hoje para algumas Corretoras…
Blog do Corretor:
Central Saúde foi uma para quem você trabalhou muito tempo.
Fabrício Gomes:
Já faz muito tempo que não atendo a Central, mas inclusive na semana retrasada me ligaram de lá. Atendo ainda a Casa do Corretor…
Blog do Corretor:
Foi lá onde tudo avançou, não é?
Fabrício Gomes.
Sim, continuo conversando com o João [Toni]… O custo que a gente tem para entregar esses leads, é muito alto. A gente tem servidor próprio, datacenter, enfim. Eu não podia ficar me limitando e dependendo exclusivamente das Corretoras.
Blog do Corretor:
Aline, quanto foi investido nesse projeto do shopping, você pode falar?
Aline Gomes:
Aqui dentro, eu vou falar para você que…
Fabrício Gomes:
Por uma questão de estratégia eu acho não seria uma boa, não. Até porque, muitos dos grandes, agora, virão atrás, tenho certeza absoluta. A gente acompanha, a gente sabe o desespero do mercado, por conta da crise, por conta de tudo o que tem acontecido, e a gente sabe que o pessoal está tentando encontrar saídas. Inclusive, estão começando a dar mais ênfase aos outros produtos, não só saúde, estão começando a olhar para os outros produtos que não são tão lucrativos, como saúde…
Blog do Corretor:
Não são lucrativos quando considerados isoladamente, mas no conjunto…
Aline Gomes:
No conjunto… a gente está num ponto estratégico. Além do público, que a gente tem aqui, dentro do shopping, a gente tem o próprio shopping como possível cliente.
Blog do Corretor:
Seus corretores são internos somente, ou…
Aline Gomes:
Como eu te falei, eu tenho alguns internos e outros externos. Mas o nosso foco sempre foi formar equipe interna. Mas agora, com esta loja, o projeto para corretores externos está aberto, sobretudo agora com essa loja no meio do caminho, o corretor não precisará ir até ao centro da cidade entregar a sua proposta.
Blog do Corretor:
Agora eu gostaria que vocês mandassem o um recado para o nosso leitor:
Aline Gomes:
Eu estou muito ansiosa para ver tudo acontecendo, a dedicação vai ser total, não só com os clientes, mas com os corretores, para quem não conhece a FortHouse, nós estamos abertos para conversar com novos corretores e dividir os resultados com esses corretores, com os nossos funcionários, colaboradores e com as empresas parceiras. Acredito que isso é essencial. Quem sabe agora a Amil não enxerga a gente agora.
Blog do Corretor:
Dizem os entendidos, que, para um projeto dar certo, nós temos que pensar nele o tempo todo, dormir pensando, sonhar, acordar pensando, respirar esse projeto. Eu vou dormir pensando no Blog e até tenho sonhos. Vocês estão envolvidos com toda essa paixão?
Fabrício Gomes:
Pode colocar aí que nós estamos há uns três meses só respirando isso. Dorme e acorda pensando a mesma coisa. Agora, eu acredito que, de alguma forma, a gente vai administrar melhor, passou a fase da ansiedade e focar naquilo que realmente interessa. Mas não foi fácil, porque começamos a criar uma coisa que não foi inspirada em nada. A ideia é original.
Blog do Corretor:
Parabéns pelo projeto que abre possibilidades para vocês e até para outras pessoas. Sem falsa modéstia, eu quero dizer que o Blog do Corretor tem o pé quente. O sucesso é garantido.
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Veja as imagens que ilustram a inauguração da nova Corretora do shopping, aqui, na Galeria de Fotos.
