De 500 vidas para mais de 80 mil em apenas quatro anos: modelo inovador de gestão acelera crescimento da Affix Benefícios

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Para o CEO, Pedro Rezende, resultados mostram que a empresa sabe trabalhar nas adversidades sem perder o foco no que é mais importante: as pessoas.

SÃO PAULO – Recém-saído de uma administradora de benefícios estrangeira, em 2013, Pedro Rezende, com 39 anos, não quis atuar em outro segmento. Só quis mudar sua condição: em vez de colaborador, queria empreender. Comprou, com um sócio, a carteira de clientes da Salutis, em Fortaleza – composta por 500 vidas – e deu início à Affix Benefícios. “Éramos quatro pessoas apenas pondo em prática um modelo empresarial já com programas de compliance. Quis fazer o que eu realmente acreditava em se tratando de administração de benefícios. Em vinte dias, a carteira de clientes já cresceu 10%”, recorda-se Rezende.

No início do negócio, outros quatro talentos ‘turbinaram’ o capital humano da Affix: Adolfo Rezende, Janaina Fugolin, Nacélio Maia e Regis Costa. “Eles acreditaram tanto no negócio que vieram para a empresa. Foram – e ainda são – fundamentais em nossa trajetória”, reconhece o CEO e fundador.

Ainda em 2013, a empresa passou a atuar no Recife. Em 2014, chegou a São Paulo e passou a oferecer mais três modalidades de planos de saúde: para servidores públicos, back office e coletivo empresarial. Fechou o ano com mais de 10 mil vidas. Em 2015, investidores entraram no negócio. “Introduzimos novos produtos e ganhamos capilaridade: marcamos presença em 14 estados. Em todos eles, a estratégia era a mesma: conquistar e consolidar-se no mercado, ou seja, entrar para não mais sair”, diz Rezende.

2015 também foi um ano de vencer desafios. Um deles foi administrar os impactos da quebra da Unimed Paulistana. O outro foi o início da saída de mais de 3 milhões de pessoas do sistema previsto de saúde, uma vez que a crise econômica já dava seus primeiros sinais.

Em 2016, a Affix Benefícios passou a atuar no Distrito Federal e seguiu crescendo. “Em 2017, começamos a atuar também no Rio de Janeiro, um mercado muito concorrido. Temos boas perspectivas e, com mais este território, nossa meta é dobrar o faturamento”, conta Rezende.  “Atualmente, administramos mais de 80 mil vidas. Também aumentamos significativamente o número de colaboradores: são mais de 170 profissionais diretos e indiretos em atuação”.

Acelerador – Olhando apenas os números, fica evidente o crescimento vertiginoso da Affix em se tratando de número de vidas, produtos oferecidos, territórios de atuação, faturamento e número de colaboradores. Mas, afinal, o que levou a empresa a conquistar tal projeção em pouco tempo?

Para Rezende, em linhas gerais, a Affix soube “acelerar e frear quando foi preciso”. Também foi um diferencial ter como principal público alvo atender a classe C, embora ofereça planos também para outros perfis de clientes.  

O CEO sabia, no entanto, que era preciso muito mais para consolidar-se no mercado. “Investi, incansavelmente, em pessoas. Dia a dia, melhoramos o atendimento ao cliente. E trouxemos bons profissionais para a empresa. Todos os colaboradores contam com benefícios, têm remuneração compatível com o mercado e são motivados a produzir mais e melhor”.

Diferenciar-se da concorrência também foi fundamental. “Trouxe a força de vendas mais para perto da empresa, para mostrar que nossa administradora é efetivamente comprometida com eles e com o cliente. Com nossos parceiros, buscamos sempre o “ganha-ganha”, ou seja, queremos que todos os envolvidos no processo sejam remunerados de forma satisfatória. Com as operadoras – trabalhamos com 15, atualmente – mantemos uma relação transparente e objetiva. A saúde financeira delas é fundamental para nosso crescimento”, diz o CEO.

Os resultados comprovaram que o caminho está correto. Segundo dados da ANS, a Agência Nacional de Saúde, a Affix ocupava o 33º lugar entre as administradoras de benefícios em atuação no Brasil. Agora figura entre as cinco primeiras.  

Futuro – “Nossa pretensão é atuar em todo o Brasil, nas cidades onde há potencial de negócios – não apenas nas capitais”, prevê Pedro Rezende.

Segundo ele, a situação política e econômica do Brasil afeta sobremaneira as projeções de qualquer empresa e acredita que novos desafios surgirão nos próximos anos. “O que posso afirmar é que estamos nos preparando para seguir crescendo mesmo com eventuais adversidades. Contamos com bons profissionais e seguimos acreditando que quem nos alavanca são as pessoas: colaboradores, força de vendas, operadoras, clientes. Nossa energia sempre esteve, ainda está, e seguirá bem direcionada a elas. É uma receita que vem dando certo”, conclui o CEO e fundador da companhia.

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Emmanuel Ramos de Castro
Amante da literatura, poesia, arte, música, filosofia, política, mitologia, filologia, astronomia e espiritualidade.

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