GreenLine – seu modelo centralizador a impede de crescer

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Dona de uma rechonchuda carteira com 600 mil associados, segundo informações de seu site, a GreenLine, com mais de duas décadas atuando no mercado de planos de saúde, poderia ser uma excelente alternativa entre as poucas operadoras que ainda atuam com o produto PF, além dos produtos PME e PJ disponíveis em seu portfólio.

Não obstante a boa rede credenciada, a GreenLine conta também com sua própria rede: hospitais (Salvalus é a joia da coroa), centros médicos, prontos socorros, laboratório de análises clínicas e centros de diagnósticos distribuídos pela capital e Grande ABC.

Tudo isso, somado à carência de produtos no mercado, seria suficiente para a operadora ser o que não é: eficiente e competitiva.

Haveria, segundo fontes, uma insegurança generalizada entre os funcionários da operadora a qual se somaria, ainda segundo essas mesmas fontes, à insatisfação dos associados que recorreriam com frequência à ANS para denunciar o tempo de espera para marcação de uma consulta que ultrapassaria os sete dias limitados pela Agência Reguladora; motivo pelo qual vários NIPs são gerados diariamente na ANS.

A personalidade conservadora e centralizadora da diretoria da GreenLine seria a responsável pela instabilidade da operadora e de suas operações.

Recentemente, depois de um curto período comercializando os produtos da GreenLine na modalidade “coletivos por adesão”, a Corpore teve de encontrar na Biovida a alternativa para substituir o produto GreenLine . “Prefiro atuar com os planos PF, PJ e PME”, teria dito o Dr. Rafic ao justificar o rompimento do contrato com a administradora.

A GreenLine pertence ao seu fundador e somente a ele cabe todas e quaisquer decisões, mas, convenhamos, é lamentável que a sua personalidade conservadora se sobreponha às decisões que poderiam conduzir a operadora a um outro patamar.

Além de investidores anônimos, o GNDI e a Hapvida apresentaram propostas de compra, mas, em vez de optar por uma vida tranquila, o fundador da GreenLine prefere exercer sua conservadora e centralizadora rotina.

A impressão que se tem é de que “o tempo passou na janela só a GreenLine não viu”.

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JORNALISTA

Emmanuel Ramos de Castro
Amante da literatura, poesia, arte, música, filosofia, política, mitologia, filologia, astronomia e espiritualidade.

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