Contratação de idosos e portadores de Síndrome de Down e conceito de lixo zero, são as grandes novidades deste megaevento internacional. Luiz Mário Rutowitsch, presidente do Clube dos Corretores de Seguros do Rio de Janeiro, entrevistou Gustavo Doria, fundador do CQCS, e José Luís Ferreira, diretor geral e de marketing da GC do Brasil
Para além dos avanços tecnológicos no mercado de seguros, a próxima edição do CQCS Insurtech & Innovation aposta fundamentalmente na inovação comportamental, social e econômica. Como a contratação de pessoas idosas e com síndrome de down para trabalhar no evento, além da adoção do conceito de lixo zero. Foi o que revelou a live realizada pelo Clube de Corretores de Seguros do Rio de Janeiro (CCS-RJ), que apresentou alguns dos principais palestrantes, debates e conceitos do primeiro grande evento presencial do setor de seguros neste pós-pandemia.
Na entrevista ao presidente do CCS-RJ, Luiz Mário Rutowitsch, o idealizador do evento, Gustavo Doria, fundador e gestor do Centro de Qualificação do Corretor de Seguros (CQCS), destacou a confiança no controle da pandemia pelo novo coronavírus, que o levou a apostar em fazer esta terceira edição ainda em 2021. "A gente decidiu correr o risco de realizar esse evento em junho, quando ainda morriam 2 mil pessoas por dia.
E marcamos uma data para novembro, acreditando no Brasil, no avanço da vacinação, acreditando na consciência das pessoas", contou Doria, frisando que todos os participantes têm que estar com o esquema vacinal completo.
Nas manhãs dos dois dias de evento – 23 e 24 de novembro -, serão realizadas as plenárias principais, com diversas personalidades internacionais, como o renomado influencer italiano Mateo Carbone, que vai abrir esta edição do CQCS Insurtech & Innovation. À tarde, as palestras serão divididas em quatro "pilares", como Doria faz questão de ressaltar: benefícios; distribuição; novidades no mercado de seguros; e avanços tecnológicos.
"Eu achei muito interessante a ideia do Demo Stage, este novo espaço para quem quiser mostrar o trabalho de startups", comentou Luiz Mário. "E o incentivo à participação feminina, como o CCS-RJ também fez na Connection 2021, é outro ponto a ser destacado" acrescentou o presidente do clube.
O diretor geral e de marketing da GC do Brasil, José Luís Ferreira, um dos palestrantes do evento – que também participou da live -, comentou sobre o conceito do que chama de "corretor biônico". "Minha ideia é mostrar exemplos e a forma como o mercado se comportou do ponto de vista digital. O que aconteceu? Quem são os novos entrantes? O que, e por que eles estão buscando? Eu quero mostrar ao corretor o que ele deve buscar neste novo mundo", ressaltou Ferreira.
Gustavo Doria revelou que, no encerramento da última edição, a sala da produção estava, 60% dela, tomada de papel. "E vi que não podia deixar isto mais acontecer. Neste ano, cada empresa – patrocinadora ou mídia associada – vai ficar responsável por levar seu material embora quando acabar esta edição. E o que restar de lixo, vamos comprar em créditos de carbono, para compensar o dano provocado ao planeta", explicou ele.
E o idealizador do CQCS Insurtech & Innovation concluiu: "Se todo o setor de seguros puder contratar pessoas da terceira idade, com Síndrome de Down e outras limitações, dar mais voz às mulheres e ter a consciência do lixo zero, com certeza a nossa indústria vai se desenvolver de forma mais rápida e mais sustentável. E isso é inovação."
Assista à íntegra da live no canal do CCS-RJ no YouTube.