O mercado de planos de saúde encerrou o ano passado com um faturamento de R$ 83,4 bilhões, o que representa uma alta de 11,7% quando comparado ao desempenho de 2010, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
O número de pessoas com convênio médico aumentou 4,3% e atingiu 47,6 milhões em dezembro. A taxa de crescimento foi maior na receita, devido ao aumento no tíquete médio que ficou em R$ 107,86, no ano passado, contra R$ 103,12 no levantamento anterior.
“Voltamos ao patamar de crescimento verificado entre 2004 e 2008. Há dois anos, o desempenho do setor foi muito bom por causa do crescimento econômico no país”, explicou Bruno Sobral, diretor de desenvolvimento setorial da agência reguladora.
O setor de saúde privada terminou o ano com 1,6 mil operadoras de planos de saúde. Os três maiores grupos de saúde – Amil, Bradesco Saúde e Intermédica – possuem aproximadamente 13 milhões de clientes, ou seja, quase um terço dos 47,6 milhões de usuários.
Como vem acontecendo já há alguns anos, o segmento de planos odontológicos cresce a taxas maiores em relação ao convênio médico. O faturamento do segmento dental aumentou 18,7% e somou quase R$ 2 bilhões. Na última década, o mercado de planos odontológicos disparou. Em 2002, eram apenas 3,2 milhões de pessoas com essa modalidade de plano. No ano passado, aumentou para 16,8 milhões.
Por Beth Koike